domingo, 31 de dezembro de 2017

Por um 2018 de luta: fé e coragem


Fadas; Elza Soares


A questão do Direito é a questão politica chave de 2018

Tarso Genro

As complicadas relações entre Política e Direito vão percorrer todos os dias do ano de 2018. Política e Direito são pares permanentes no contrato social moderno e adquirem maior proximidade na "era" das constituições sociais, que se firmam a partir da República de Weimar. Ali, a democracia formal (política) enlaça a democracia substancial, na qual o consenso constrói seu alicerce quando ancorado no reconhecimento dos direitos fundamentais. O jogo de formas da democracia, nesta hipótese, passa intercambiar conteúdos e substância: é a maneira pela qual a razão tenta se realizar, para avançar no sentido da igualdade. É a promessa constitucional se aproximando da realidade vivida.

A entrevista de Freixo


Jaldes Meneses

Último dia do ano é tempo de por as barbas de molho, descansar uns três dias do debate político que o ano quente de 2018 vem por aí e ninguém é de ferro. Mas chegou a entrevista de Marcelo Freixo à Folha e o debate agitou em dias mornos. Evidentemente, a entrevista mostra um personagem circunstancialmente deslumbrado consigo mesmo, cujo narcisismo foi aproveitado por uma repórter esperta. Haveria muita coisa a comentar, a exemplo da opinião ingênua e unilateral de Freixo sobre as mobilizações de junho de 2013; da maneira “caseira” pela qual ele se acha o fiador da candidatura de Guilherme Boulos à presidente da república pelo PSOL, etc.

MTST: Unidade contra os retrocessos e em defesa da Democracia

Nota de fim de ano do MTST

O ano de 2017 marcou o aprofundamento do golpe no Brasil. Cortes de programas sociais, perdão de dívidas dos ruralistas, venda do Pré-Sal, isenção de impostos para petroleiras multinacionais, mudanças na legislação ambiental. Enfim, o cardápio de retrocessos de Temer foi variado.

O ponto mais grave foi a aprovação da Reforma Trabalhista, proposta que foi propagandeada como um mal necessário para recuperar a geração de empregos e mostrou suas consequências já no primeiro mês de aplicação: 12,3 mil vagas formais fechadas no Brasil.

2017, ano difícil.


sábado, 30 de dezembro de 2017

Ainda a Revolução Russa. A revolução e o Estado

Jaldes Meneses

De te fabula narratur - Horácio

Previsivelmente, a comemoração do centenário da revolução russa reuniu o melhor e o pior, o biscoito fino e o lixo, da análise política e da teoria social. Centenas de debates, seminários, mesas redondas, colóquios, publicações, etc., demonstram que a revolução de outubro (calendário Juliano, sete de novembro, calendário Gregoriano) permanece um acontecimento vivo e interpelando o tempo presente de nossas vidas. Desta maneira, antes de tudo, dado o impacto numérico das comemorações, é importante observar - para além da qualidade e do mérito das contribuições - que fazer o balanço vertical da revolução trata-se de uma matéria histórica presente, sujeita a controvérsia de imediata ressonância política. As posições a respeito da revolução se politizam rapidamente. Mais que passado ou presente, à maneira do estudo de um paraíso perdido do neolítico ou uma civilização pré-colombiana, a revolução russa continua interpelando o futuro.

Jean Wyllys defende união das esquerdas em 2018


Após polêmica entrevista de Marcelo Freixo à Folha de S. Paulo, onde o deputado estadual do PSOL diz ter dúvidas sobre se é o “momento de unificar a esquerda”, Wyllys publica artigo onde argumenta que é preciso “unidade na ação, que é totalmente diferente de uma unidade eleitoreira. Essa unidade deve ser construída com base em acordos programáticos”. Leia a seguir.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

SUS, o melhor sistema de saúde pública do mundo


Na periferia, o Estado é de Exceção!

Max Maciel

“Polícia invade seu barraco sem mandado, xinga sua esposa, quebra tudo e depois sai vazado....”

O trecho logo acima é da música Ceilândia Resistência, do rapper Brasiliense Japão (Viela 17). A frase narra um pouco sobre sua realidade e o que ocorreu com ele. A polícia invade, causa o terror na família e, depois, simplesmente diz que foi “engano”. Sem saber a quem recorrer, só lhe resta recolher a bagunça, arrumar. E a vida segue.

Na mesma rua, anos depois, a polícia invade uma casa, pega o jovem suspeito e leva para a DP, também sem mandado. Ao falar sobre, não é difícil aparecer jovens relatando que foram detidos sem sequer cometerem algo. Alguns ficam 6 meses, na legal afirmação de prisão temporária. Saem quando a Justiça percebe que o engano ou mesmo que eles não tiveram participação no crime em questão. Mas aí fica a mancha que nem sempre sai rápido. Ex-presidiário. A tal condução coercitiva é prática corriqueira nas periferias brasileiras.

Sinuca das forças políticas em 2018, por Wanderley Guilherme dos Santos



Jornal GGN - Em maio de 2017, o jornalista Luis Nassif entrevistou para o canal do GGN no Youtube um dos mais renomados cientistas políticos do País, Wanderley Guilherme dos Santos. Na oportunidade, o professor aposentado da UFRJ avaliou que "a etapa que desestruturou a democracia brasileira pode ter chegado no seu 'apogeu', pela forma como movimentos populares começaram a se manifestar, sobretudo em resposta às reformas da previdência e trabalhista."

No dia que eu vim me embora; Luiz Gonzaga


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Zaidan : O drama da classe média

Michel Zaidan Filho

Segundo Aristóteles, a classe média é a salvação da democracia. Para ele, ela atenuava a desigualdade social. Quando maior fosse, impedia que uma pequena minoria fosse muito rica; e a grande maioria pobre. Ou seja, quando mais extensa ela fosse, mais o risco de um desequilíbrio social seria evitado. Este sábio pensamento do estarigita poderia ter evitado a corrupção da democracia ateniense e o advento dos demagogos e tiranos na ágora de Atenas. Infelizmente, não foi o que aconteceu. Caiu a democracia, Atenas tornou-se imperialista e foi derrotada por Esparta.

No resto do mundo, quando se fala em “classe média” é o terceiro Estado, o povo e a burguesia, ou num estrato da população que é conhecido como trabalhadores de “colarinho branco”, para se diferenciar do marrom dos macacões dos operários da indústria. Nos EE.UUs. onde se tem notícia da maior classe média do planeta, esta classe costuma ser a âncora do capitalismo (e da economia de mercado) e da democracia americana. Para onde for a classe, vai o regime político dos “Yanques”, que se gabam de ter um regime político estável em razão da força de sua classe média, enquanto consumidora e eleitora.

É a velha luta de classe, senhores. É o Brasil sendo o Brasil da Senzala e da Casa Grande.

(JB) - O Datafolha acaba de divulgar análise estatística multivariada sobre a base de dados da última pesquisa nacional de intenção de voto, com o objetivo de identificar nichos da população brasileira em que são observadas altas concentrações de eleitores dos dois principais candidatos à Presidência da República até o momento.

Nenhuma grande surpresa.

Entre garotos brancos escolarizados de até 24 anos – com uma compreensível ignorância que advêm também da idade e uma enorme penetração nas redes sociais - Bolsonaro é majoritário.

Quando a idade sobe para mais de 33 anos – a idade de Cristo - o desempenho do ex-capitão cai e Lula ganha disparado entre os nordestinos de modo geral e entre mulheres mais velhas negras e de menor renda, que ainda não usam todos os recursos de seus celulares, mas têm título de eleitor e não dão bola para as redes sociais.

A longevidade de uma oligarquia- Michel Zaidan Filho


Existe uma forte tendência, nos estudos sobre o chamado "Poder local", de assumirem a forma de uma etnografia política, bem feita, minuciosa e bem documentada. Há quem afirme ser o âmbito da política municipal o mais despolitizado de todos, uma vez que o componente eleitoral do voto é muito mais forte do que o político ou o ideológico. Daí a forte tendência dos gestores municipais serem da situação, governistas inveterados. É preciso considerar também a grande dependência financeira da maioria dos munícipios brasileiros em relação ao governo federal e estadual, sobretudo em tempos de disciplina fiscal e redução do IPI. Daí o pragmatismo político dos prefeitos. Acima de tudo, gerentes, não políticos.


domingo, 24 de dezembro de 2017

O Ciúme; Caetano Veloso


Quando a peãozada se junta, a "nobreza" treme


Juiz fora-da-lei




Educação é direito de todos, não é negócio


Brasil progressista


Brasil neoliberal: moderno e globalizado


sábado, 23 de dezembro de 2017

O segredo do sucesso da grande mídia


Capitalistas tem alma


Capitalismo promove desigualdade


Gurok, o inventor do capitalismo


Ninguém deve obediência a governos ilegítimos

Wanderley Guilherme dos Santos:

“Ninguém deve obediência a governos ilegítimos a não ser por coação explícita.

Precisa ficar claro aos conspiradores que não bastará uma vitória no Congresso; vão ser obrigados a encarcerar muita gente.

A promessa é de um espetáculo de confissão de caráter: quem se candidata a carcereiro e quem se dispõe a ser encarcerado.

Estou para ver quem se apresenta como condutor da democracia à cadeia.”


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Ecce Homo

Wanderley Guilherme dos Santos

Poucos personagens públicos do Brasil contemporâneo serão homenageados com lápides congratulatórias. Em sua maioria nada têm de si senão a obsessão de sobrepujar o próximo. Aí confraternizam acadêmicos, artistas, esportistas, jornalistas e, claro, políticos, salvo Lula. Atávica inclinação vampiresca, o canibalismo de caráter não é produto exclusivamente nacional, está globalizado, mas temos produzido inspirados episódios de canalhice. Não lhes faltam aplausos externos. Se o vampirismo é inevitável, o afã construtivo é matéria de escolha e competência – aqui a excepcionalidade de Lula. Ninguém dele dirá que tenha sido angelical. Nem isento de graves pecados. Provavelmente só o próprio conhecerá a extensão de sua vilania. Assim como seus adversários saberão das suas. Mas o que é público e notório está à disposição de todos, não obstante o verbo ressentido das denúncias.

Santayana: Lula - a caça e os caças

Mauro Santayana 

- Um juiz de Brasília marcou para o dia 20 de fevereiro do ano que vem o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que o petista é réu na Operação Zelotes – no caso do desenvolvimento conjunto com a Suécia dos novos caças-bombardeios Gripen NG-BR – por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e "organização criminosa".

A acusação é absurda por várias razões.

Mais Democracia

 Rubens Pinto Lyra (*)

O chofer de taxi me explicou por que iria votar em Bolsonaro. Quis retorquir, esboçando a defesa da democracia. Mas, irredutível, ele desfiou suas razões, perguntando-me se valia a pena sustentar um regime que nos conduziu ao atoleiro em que nos encontramos. 

 A confusão que estabelece o nosso valoroso taxista entre democracia de baixa intensidade e democracia tout court não ocorre apenas entre os que têm uma percepção limitada da política. Mesmo os mais letrados também confundem as bolas. Não percebem que, onde enxergam democracia, o que existe é precisamente a sua negação. 

O homem roubado nunca se engana


Melhorou geral !!!


Estado laico no Brasil


Aproveita Bradesco








Caveirão: “ eu vim buscar a sua alma”

Caveirão: o carro da morte

Luiza Sansão

Veículo blindado da PM é símbolo de terror para moradores de favelas. Campanha lançada este mês luta para bani-lo de operações policiais

“É o carro do horror. Quando ele vem, chega devastando tudo”, diz a cabeleireira Nadia Santos, moradora do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ao se referir ao Caveirão — veículo blindado da Polícia Militar do Estado. “O Caveirão é uma proteção para os policiais. Quando eles entram na favela dentro de um Caveirão, nada acontece com eles. Mas é de onde os policiais atiram. Eles vêm na maldade sabendo que não serão atingidos. Só quem está fora é atingido”, completa. Seu filho, Cleyton, foi morto aos 18 anos por policiais, em 2015.

Matadouro Público

Michel Zaidan Filho

Nunca me esqueci da frase,pronunciada por um delegado da polícia civil, em debate radiofônico sobre a criminalidade no país. Segundo a autoridade policial, a nossa sociedade é criminógeno, ou seja, ela produz o crime e o criminoso e os tipos penais que definem o crime. 

Não precisaria ir tão longe, no "nascimento da biopolítica" e do "biopoder", ou citar as palavras de Michel Foucault, para chegar a uma conclusão tão límpida, tão clara e óbvia. 

0 modelo de sociedade implantado no Brasil ("societas sceleris"), só poderia gerar essa deformação sistêmica de que o crime (o grande crime) compensa. 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A luta pela democracia tem nome e data

Paulo Moreira Leite

A luta pela democracia tem nome e data : Lula, 24 de janeiro Poucas vezes o futuro de um país esteve tão claro do ponto de vista das classes sociais.

Os de baixo já tem um candidato para recuperar direitos: Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, lhe dão entre 37% e 45% de intenções de voto na sucessão presidencial. A vontade é garantir uma vitória já no primeiro turno e enterrar de vez a herança maligna de Michel Temer.

Retirar o Aeroclube do Bessa

Maranhão: “Difícil é um boi voar, mas é só colocar dentro de um avião que ele voa” 
Abaixo-assinado reúne 3 mil assinaturas para retirar Aeroclube do Bessa

Segundo os moradores, o Aeroclube precisa se adequar às novas portarias da Aeronáutica

Moradores do Bessa, através das Associações do bairro, coletaram 3 mil assinaturas em um abaixo assinado para que o Aeroclube de João Pessoa, situado no bairro, tenha as suas atividades paralisadas na forma da legislação, em virtude do mesmo descumprir as portarias vigentes da Aeronáutica .

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Jaldes Meneses: Gramsci e Lenin

Mais vale menos, mas melhor
"Se eu não me queimo

Se tu não te queimas

Se nós não nos queimamos

Como as trevas se tornarão claridade”

- Nazım Hikmet

A viragem na linha política produzida em 1921/22 no Movimento Comunista Internacional – NEP e frente única, duas respostas objetivas e combinadas a movimentos de transformação da própria realidade russa e européia –, compõe um marco histórico e teórico fundamental na periodização de Gramsci sobre o processo de revolução passiva no século XX. O processo contemporâneo de revolução passiva no século XX foi desatado exatamente como um subproduto da Revolução Russa: as respostas (políticas, econômicas, culturais, etc.) do sistema capitalista contra a sociabilidade gerada pelo novo tipo de revolução socialista (os sovietes) – emblematizados no fascismo e no fordismo –, e vice-versa, nos esforços promovidos pelos próprios soviéticos na evolução da Revolução Socialista – a NEP.


Michel Zaidan Filho: Balanço político


Duas características marcam o ano político de 2017: ilegitimidade e arbítrio. O que se anunciava de forma imprecisa e casuística, se apresentou com clareza brutal no segundo ano do golpe. A ilegitimidade do Poder Executivo e do Poder Legislativo para fazer reforma da Constituição, foi a condição necessária para que tanto um como outro tivesse a audácia de atacar abertamente direitos, garantias, comandos constitucionais, o patrimônio público etc. Com a conivência de dois partidos derrotados eleitoralmente nas últimas eleições presidenciais: PSDB e DEM. A revanche política veio na forma do golpe e a compensação, em termos de uma agenda que jamais passaria pelo crivo da sociedade, se estivéssemos num período de legalidade democrática ou em época de eleição. Nem no Congresso, onde viceja o mais crasso fisiologismo entre os nobre deputados e senadores, havia consenso necessário para as emendas constitucionais atentatórias de direitos e conquistas sociais. 


Judiciário quer cassar direito do povo eleger seu presidente


Porto Alegre, 24 de janeiro: TRF-4 contra Lula e o povo . Às ruas !!



terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Prisões são os nossos "campos de concentração"


Pretos, pobres e jovens não precisam de julgamento para serem presos

Presos sem condenação crescem e são 40% do total

Júlia Barbon e Reynaldo Turollo Jr.

O levantamento sobre as informações penitenciárias no Brasil aponta que a porcentagem de presos sem condenação aumentou, passando de 37,5% em dezembro de 2015 para 40,2% em junho de 2016.

Os Estados com mais presos provisórios são Ceará (66%) e Sergipe (65%); os que têm menor proporção são Amapá (23%) e Rondônia (17%). São Paulo está abaixo da média nacional, com 32%.

Para os oprimidos estado de exceção é regra geral

 A tradição dos oprimidos nos ensina que o estado de exceção em que vivemos é na verdade regra geral

Lula está sendo julgado com o mesmo rigor e celeridade, com que se julga os pobres nesse país.




segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A eleição ilegítima

Operação Lava Jato

por Mino Carta

Sem Lula na liça, será este o destino da eleição de 2018. Mas haverá pleito?

Lula resiste e promete um governo capaz de enfrentar a Casa-grande

O juiz Victor Laus, acostumado a aprontar seus votos em câmera lenta, sentado à sua mesa de trabalho passará as férias do Judiciário, com a inclusão das natalinas e ano-novo, para condenar Lula, provavelmente em sessão única, a 24 de janeiro próximo.

A não ser que já tenha pronta a sua decisão, como se deu com o juiz Leandro Paulsen, que em seis dias úteis deu seu voto e agendou o julgamento. Será o começo do golpe dentro do golpe, a partir da realização do primeiro objetivo do golpe de 2016, tornar o ex-presidente inelegível.

Rene Carvalho: Golpe civil e eleições.

Sem Lula,  eleição é fraude 
As interrupções do funcionamento democrático utilizaram-se tradicionalmente na América Latina do desvirtuamento de um dos monopólios constitutivos do aparelho de estado: o monopólio da força. A evolução recente da região tem mostrado que golpes podem se originar também do desvirtuamento de outro monopólio: o da interpretação e aplicação da lei. Podemos ter assim golpes militares e golpes civis. Outro componente essencial do aparelho de estado, o legislativo, pode ser associado aos golpes pela coação, cassações de mandato e diktats dos que assumem o poder executivo ou por negociações e compras de votos.

Os golpes, militares ou civis, têm por objetivo aplicar programas que seriam derrotados em eleições livres e criar novas institucionalidades que dificultem ou impeçam a participação política dos movimentos de esquerda ou mesmo progressistas. Não são objetivos que possam ser atingidos em prazos curtos o que faz com que os golpes tendam a criar raízes, até que sejam derrubados ou “convidados” a se retirar.

Educação pública e gratuita é direitos de todos


Escola privada não tem aluno, tem cliente


Professores diaristas ??


Faculdades preparam demissões após corte em massa da Estácio

Após a demissão de 1.200 professores anunciada pela Estácio no início deste mês, outras instituições de ensino superior dispensaram dezenas de docentes ou preparam cortes para os próximos dias.

A Metodista mandou embora cerca de 50 professores, conforme cálculos do Sinpro-ABC (sindicato do ABC), que relata atrasos nos salários e no 13° desde 2015. A escola não quis comentar.

Na semana passada, a Cásper Líbero desligou 13.

domingo, 17 de dezembro de 2017

A Balança da Justiça




O pássaro preferido da Justiça não é o tucano



O emprego da condução coercitiva tem sido abusivo? SIM


Augusto Tarradt Vilela

O medo da (in)justiça

O Brasil passa por um momento complexo para o direito penal. Há uma forte tendência expansionista, em que crimes de perigo abstrato passam a ser mais comuns, e medidas extremas, como prisões, medidas cautelares diversas e conduções coercitivas são vulgarizadas. Primeiro se aplica a força contra o cidadão, depois se pergunta.

Esta crise deriva-se da insaciável sede de resposta à impunidade, algo que não está de todo errado, mas se deve ter cautela, pois os anseios podem autorizar abusos. O cidadão, ao permanecer inerte, acaba por abrir mão de direitos que foram conquistados após muita luta. Direitos esses que limitam o agir do Estado e seus atos excessivos.

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