quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CBN, a radio que adora desgraça

A difusora do apocalipse; a corneta das calamidades


Cobra venenosa, vê o mundo por espelho quebrado, de lado um gato preto, espalha sal por toda a terra, pra varrer os pés dos outros.


Entidade negativa, relógio atrasado, torce sempre pelo fracasso e só profetiza desgraça,

UPD, Unidade de Pacificação Definitiva



Nunca existiu governo do PT

A maioria dos chamados “erros do PT” são erros de uma coalizão entre partidos de esquerda e de direita que governaram o país nos últimos treze anos


Tenho evitado escrever sobre a situação brasileira aqui na coluna. A ideia original era que eu escreveria sobre Paris, sobre o que vejo e sobre o que encontro ou nas viagens que faço por aqui. Além do mais, como estou distante, fica mais difícil acompanhar tudo o que está acontecendo, mesmo que a primeira coisa que eu faça, todos os dias, ao acordar, seja ler os jornais brasileiros. Também tento me informar através dos blogs de jornalistas independentes (chamados pela direita brasileira de blogs sujos) e também um pouco através do que as pessoas postam no Facebook e das conversas por áudio e câmera com amigos e familiares. Mas isso é diferente de estar no Brasil, vivendo no dia-a-dia a coisa mesma.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Ciro e Haddad: unidade é a única forma de impedir o avanço da direita

Ciro e Haddad avaliam união da esquerda

Macário Batista

A bordo do Estadão, bato de frente com um jantar realizado esses dias, no apartamento do ex-deputado Gabriel Chalita (PDT), onde o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, (PT) e o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, discutiram a criação de condições para uma aproximação entre partidos de centro-esquerda ainda antes do início formal da campanha eleitoral e dos registros das candidaturas, em agosto.


Juízes querem greve por privilégio: auxílio moradia





Haddad aponta escalada obscurantista no Brasil e pede reação.

Lula Marques

Em estreia no Nocaute, o ex-prefeito Fernando Haddad faz um alerta sobre os retrocessos civilizatórios no País; ele menciona os casos da judoca Rafaela Silva, vítima de racismo no Rio, do professor Elisaldo Carlini, intimado a depor em razão de suas pesquisas sobre drogas, do também professor Luis Felipe Miguel, perseguido por ministrar um curso sobre o golpe, e das crianças revistadas nas comunidades carentes do Rio de Janeiro; confira


Por 6 votos contra 5 , STF deverá barrar prisão de Lula

Esmael Morais, 11 de fevereiro de 2018

O pleno do STF irá se reunir para rever a execução de pena para condenados em segunda instância após o carnaval, na semana que vem. O julgamento do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, contra a prisão imediata, terá efeito “erga omnes“, qual seja, valerá para todos. O mundo jurídico aposta no placar de 6 votos a favor do petista, cinco contra.

Em Defesa da Democracia e de Lula Candidato


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Band News FM; a Rádio Doença

Em 20 minutos todos podem adoecer

Espinhela caída, tumor no cérebro, pé chato, coração cansado, cotovelo calcificado, boca torta, queda de cabelos, ouvido entupido, rinite alérgica, mal hálito, pulmões avariados.......

Uma rádio que gosta de doença.


Moral da história:

A qualquer minuto você pode adoecer.

Corra logo fazer seu estoque de remédios,  antes que seja tarde demais.


Industria Farmacêutica agradece.


Crônica da cidade do Rio de Janeiro


No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o Cristo Redentor estende os braços.

Debaixo desses braços os netos dos escravos encontram amparo.


Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:

- Daqui a pouco, já não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar Ele daí.

Mapa Mundi /1



O
sistema:

Com uma das mãos rouba o que com a outra empresta.


Suas vítimas:

Quanto mais pagam, mais devem.

Quanto mais recebem, menos têm.

Quanto mais vendem, menos compram.



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O Livro dos Abraços

Eduardo Galeano


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Michel Zaidan Filho: Saída desonrosa


A consequência natural de um governo ilegítimo, arbitrário e impopular teria de ser uma intervenção militar num dos principais Estados da Federação Brasileira: o Rio de Janeiro. Mas ela foi reforçada pelo fiasco da reforma da previdência, já anunciada como inviável pelos aliados do próprio governo, e os eventos carnavalescos, entre os quais o estado de acefalia que tomou conta do Estado fluminense, durante os festejos momescos. O Executivo, rodeado de seus “sábios” e “impolutos” conselheiros devem ter aconselhado o Chefe do Governo a buscar outra saída, diversionista, para desviar os olhos da opinião pública da iminente derrota política no Congresso. Dizia Napoleão que se pode fazer quase tudo com uma baioneta, menos sentar-se sobre ela. E os dignos parlamentares não estão dispostos a sentar em cima de nenhuma baioneta, leia-se derrota eleitoral e desgaste político, perante o eleitor, com o voto a favor dessa malfadada reforma. Curioso detalhe: quando o presidente do Congresso já tinha retirado de pauta a reforma, alegando o decreto da intervenção federal, as principais revistas semanais do país trouxeram encartes sobre a reforma, aplaudindo-as. Ninguém avisou a elas que este tema não entraria mais em pauta neste ano.

Democratizar a comunicação




“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”- Joseph Pulitzer, 1847–1911.


“A grande imprensa é o aparelho privado de hegemonia do capital”- Gramsci



Rio da intervenção


O que diz o novo manifesto dos partidos de esquerda

Unidade

PCdoB, PDT, PSOL e PT lançam documento que traz um programa mínimo das legendas, com foco em crescimento econômico e redução das desigualdades.

As fundações ligadas aos cinco principais partidos de esquerda brasileiros – PCdoB, PDT, PSOL e PT – lançaram na terça-feira 20 um manifesto cuja ideia é facilitar a união do bloco progressista, dando a essas legendas um "base programática convergente". O PSB, na reta final, decidiu não endossar o documento. O objetivo é que as diretrizes presentes no documento sejam a base de uma "nova maioria política e social" que coloque o Brasil nos rumos de "um novo ciclo político de democracia, de soberania nacional e de prosperidade econômica e progresso social".

Quem ganhou com o golpe ?


Hora de virar a mesa dos banqueiros

Itaú e Bradesco no paraíso dos bancos 
Paulo Kliass

Itaú, Bradesco e Santander lucraram R$ 50 bilhões, em meio à crise mais profunda da História. Juros extorsivos, sonegação e cumplicidade do BC explicam fenômeno. Tudo isso pode ser revertido

O período entre as festas do final do ano e a folia do Carnaval é normalmente marcado pela divulgação de informações que deveriam deixar envergonhados todos os que se preocupam com um mínimo de decência e justiça em termos da organização de nossa sociedade. Em especial, me refiro à forma como são apropriadas e distribuídas as diferentes formas de renda e riqueza entre nossos cidadãos.

O Cantar das Calopsitas e a Caixa de Pandora

Mauro Santayana

(Do blog, com equipe) - Dizem os proprietários de passarinhos – entre os quais não me incluo, já que não prenderia ninguém a não ser que fossem esgotados definitivamente todos os recursos de defesa – que as calopsitas, quando começam a gritar e a se agitar, ou estão chamando o dono, ou tentando dizer alguma coisa.

Já seus primos, os papagaios, ao menos aparentemente, conseguem chamar quem querem pelo nome.

Conheci um que pertencia a uma amiga chamada Maria Teresa, que morava no Rio, que gritava, da área de serviço, solicitando sua presença: Terezinha!!! Terezinha !!!, com a mesma entonação do “Alô, Alô” Terezinha! do Chacrinha.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Pobres são 'naturalmente perigosos'

Intervenção no Rio: Procuradoria diz que mandado coletivo pressupõe que moradores de bairros pobres são 'naturalmente perigosos'

André Shalders

Na última segunda-feira, o decreto da intervenção federal na segurança pública do Rio rendeu uma vitória política muito importante ao Palácio do Planalto. Foram 340 votos favoráveis na Câmara dos Deputados - até deputados de partidos de oposição, como PDT, PSB e Rede, apoiaram a proposta. E na noite desta terça, o Senado aprovou definitivamente a medida.

Mas há um lugar a poucos metros do Congresso no qual a iniciativa de Michel Temer (MDB) não foi tão bem recebida: a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A inclusão social como eixo da campanha de 2018


Para melhor explicitar, a esquerda precisa ser clara no sentido de: 1) renovação ética, em razão dos escândalos revelados pela Lava Jato; 2) estabilidade fiscal, por força do desequilíbrio das contas públicas; e 3) inclusão social e retomada do crescimento, em função da exclusão decorrente do desemprego e do congelamento do gasto público.

Antônio Augusto de Queiroz*

Nas sete últimas eleições presidenciais três temas sempre estiveram presentes nas campanhas: 1) estabilidade macroeconômica, 2) inclusão social e 3) combate à corrupção.


A intervenção no Rio de Janeiro e o avanço do fascismo no Brasil

No caminho do fascismo

Na intervenção no Rio de Janeiro, o racismo é elemento inseparável do deslocamento do inimigo público das elites para as classes populares.

Michel Temer assina o decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro e promete resposta “dura” ao crime.

Por Carlos Eduardo Martins.

A intervenção federal militar na segurança do Rio de Janeiro e sua possível extensão a outros Estados marca uma nova etapa da escalada repressiva que avança no Brasil desde o golpe de 2016, configurando tecnicamente um Estado de Exceção.

Constitucionalmente, são três os níveis de Estado de Exceção: Intervenção Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio. Cumprimos com esta iniciativa o primeiro nível do Estado de Exceção: até o final de 2018, o Congresso terá suas prerrogativas reduzidas e, no Rio de Janeiro, a Justiça Militar substitui em parte a Justiça Civil para assuntos de segurança pública, situação que incidirá basicamente sobre a vida das camadas populares. A intervenção federal realiza-se de maneira açodada e não atende aos requisitos constitucionais substantivos para sua realização: não há grave desordem pública no Rio de Janeiro, como demonstram os indicadores da cidade no ranking da violência no país e os que atestam a redução dos índices de criminalidade deste carnaval em relação ao de 2017.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Jurema, a Ciência dos Encantados


A jogada bonapartista de Temer. Recriar um bolsonarismo sem Bolsonaro

Jaldes Meneses

Muita retórica balofa e repetição de esquemas prontos de antemão na maioria das análises que tenho lido sobre a intervenção federal-militar de Temer no Rio de Janeiro. Houve um golpe parlamentar no Brasil, suas fases, papel da rede globo, etc. etc. etc. Mas nada substitui a análise concreta da situação concreta.

Um hegelianismo vulgar voltou a fazer escola. Não se deve hiperracionalizar os acontecimentos como se obedecessem a um plano prévio milimetricamente articulado por um comando único. Compor uma narrativa neste molde, além de equivocado, não convence ninguém fora do circuito restrito dos convertidos.

Mesmo sem Lula, disputar e ganhar as eleições


A Intervenção militar no Rio: dos juízes aos generais

Luiz Eduardo Soares

A situação da segurança pública no Rio é gravíssima e, portanto, não há mais lugar para discursos oficiais defensivos e auto-indulgentes. O crime organizado se espalhou como por metástase, mas note bem: só há crime organizado quando estão envolvidos agentes do Estado. Segmentos numerosos e importantes das instituições policiais não apenas se associaram ao crime, mas o promoveram –e aqui se fala sobretudo no mais relevante: tráfico de armas, crime federal. O que fez a polícia federal ? O que fez o Exército, responsável com a PF pelo controle das armas? O que fez a Marinha para bloquear o tráfico de armas na baía de Guanabara? O Estado do Rio está falido, suas instituições profundamente atingidas, mas o que dizer do governo federal e dos organismos federais? De que modo uma ocupação militar resolveria questões cujo enfrentamento exige investigação profunda e atuação nas fronteiras do estado, além de reformas institucionais radicais e grandes investimentos sociais?

Militarização Não


Lei do Abate Livre é criminosa. Autoriza assassinato



Guerra Civil Carioca

Em breve na polícia do Rio de Janeiro, se for aprovada a "lei do abate", que prevê autorização para policiais abater a distância qualquer elemento portando armas ostensivamente, evitando confrontos que tem ceifado a vida de policiais e cidadão inocentes.





Golpe Militar


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O Haiti é aqui


Contra o apartheid social; não à guerra contra os pobres




Maré: a violência nas favelas é uma guerra contra os pobres

Carmen Corato

No dia 06 de fevereiro, semana na qual iniciaram as aulas na rede de ensinos fundamental e médio, a polícia militar do Rio de Janeiro resolveu fazer uma mega operação contra a suposta guerra às drogas.

Quem não mora em favela ou nunca testemunhou essas operações, não tem noção do que é um clima de guerra. Sim, são aqueles terríveis caveirões circulando pelas ruas e atirando por becos e vielas; aquele monte de policiais querendo matar todo mundo, pois para os mesmos e a sociedade brasileira em geral, morador de favela é tudo bandido.

O samba antecipa a política

Jaldes Meneses


Muito já se falou do contraponto entre os enredos da Tuiuti e da Beija-flor. É equivocado afirmar que o discurso do enredo da Beija-flor encenou o discurso da ordem. O discurso da ordem desapareceu na avenida. Por outro lado, à maneira de um romance realista de elevada densidade artística, a Tuiuti foi mais fundo: conseguiu ligar as pontas entre o passado escravista e a superexploração do trabalho, enquanto a Beija-flor ficou na periferia, expressando apenas a aparência fetichizada da realidade.

Opiniões de um pequeno burguês


Wanderley Guilherme dos Santos

Lula não será candidato. Apesar da cristalina excepcionalidade de interpretações da lei e evidentes arranhões em sua aplicação discricionária, só há fraude eleitoral quando o eleitor é coagido, as urnas violadas ou o resultado adulterado. São mais de cento e quarenta milhões de eleitores já registrados. A ausência de Lula castra a liberdade de escolha de cerca de um terço deles, havendo sólido fundamento para a passionalidade com que reagem ao estupro. Fraude eleitoral, porém, não será.


19/02 Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência


Quando a CNBB partilha a mesa com os algozes em vez das vítimas


CNBB lançou a Campanha da Fraternidade 2018 que tem como tema a violência. Uma ausência marcante: não estavam as vítimas da violência na solenidade. Em vez disso, a estrela da festa foi a chefe do Poder Judiciário, um dos maiores promotores da violência contra os pobres no país. Ao lado do presidente da CNBB, na mesa do evento, a chefe de um sistema que fez do Brasil o país com a terceira maior população carcerária do mundo, sendo metade ela composta por jovens de 18 a 29 anos, 64% negros e 40% presos “provisórios”, sem condenação judicial. Enquanto rolava a entrevista, tornou-se público que um juiz de São Paulo mandou para a cadeia uma mãe com um bebê de dois dias.


sábado, 10 de fevereiro de 2018

Feliz Aniversário PT


“Martinho é do povo, abaixo a Rede Globo”

“Martinho é do povo, abaixo a Rede Globo” protestaram os integrantes da Unidos do Peruche

Homenageado pela escola, o sambista, ao final do desfile em São Paulo, teve de ser transferido direto do carro alegórico para o estúdio da emissora para conceder entrevista: “Infelizmente nós temos uma rede nacional no Brasil que monopoliza tudo, monopoliza inclusive a cultura brasileira, a política brasileira”, disse um integrante.

Uma frente anticapitalista, uma civilização ecossocialista

Michael Löwy defende que esquerda integre-se aos novos movimentos e lute por uma civilização além “da produção ao infinito de mercadorias inúteis”

Entrevista a Marco Álvarez, no site da Fundación Miguel Enríquez | Tradução: Cepat/IHU Online

Em em seu livro O marxismo na América Latina, você destaca três períodos na história do marxismo na região: um “período revolucionário”, dos anos 1920 a meados dos anos 1930, no qual se sobressaem a contribuição teórica de Mariátegui e a experiência de insurreição em El Salvador, em 1932; um “período stalinista”, iniciado em meados dos anos 1930 até 1959, marcado pela hegemonia soviética; e um terceiro que denomina “novo período revolucionário”, iniciado com o triunfo da revolução cubana. Continuando com essa classificação, como denominaria a etapa do marxismo na América Latina dos últimos 25 anos, e quais seriam suas principais características?

Os ricos e a reforma da previdência


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