sábado, 19 de janeiro de 2019

Zaidan: A reforma da Previdência

Michel Zaidan Filho

Os direitos previdenciários de todo trabalhador resultam de um contrato atuarial firmado entre ele e o Instituto de Previdência oficial (INSS). Neste contrato, multiplica-se a expectativa de vida útil do trabalhador por uma fração econômica que é dividida entre ele, a empresa e o governo. É o chamado modelo de repartição simples. Cada parte contribui com uma parcela do financiamento da aposentadoria. As fontes da Previdência oficial não se limitam, contudo, a esse tipo de financiamento. Desde 1988, os direitos previdenciários estão colocados dentro de um tripé conhecido como Assistência Social, onde estão também a Saúde e os benefícios de prestação continuada.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Privatização da Previdência: o sonho dos banqueiros


Previdência: que significa a tese central do governo

Trocar o sistema de repartição pelo de capitalização devastaria direitos e causaria enorme perda ao Tesouro. Mas abriria para os banqueiros mercado de trilhões ao ano

Por Paulo Klias

A quem serve fechar a Justiça do Trabalho?


Augusto Vasconcelos

O discurso de Bolsonaro sobre a Justiça do Trabalho revela profunda desinformação. Aliás, como em quase todo o pensamento hegemônico nesse governo, se apegam a mitos para justificar seus interesses, apelando para a ignorância dos acontecimentos.

Não é verdade que o Brasil é o único país que possui uma jurisdição Trabalhista. Inglaterra, Nova Zelândia, Suécia, Noruega, Finlândia, Alemanha, França, Bélgica e México, por exemplo, possuem variados níveis de organização de juízos de primeiro grau ou Tribunais especializados na matéria.

domingo, 6 de janeiro de 2019

“Nova Democracia”: o artigo que revelou as bases de um projeto que não é de nação, mas de poder


O artigo abaixo, de autoria de Marcelo Falak, foi publicado no site Letra P, em 5 de outubro do ano passado. Sua leitura permite entender o discurso e os primeiros passos do governo Bolsonaro.

Nova Democracia, como os militares chamam o plano que levou Bolsonaro ao poder, é a revanche da Nova República, que mandou de volta os militares para os quartéis, em 1985.

Nós, o lixo marxista

Vladimir Safatle

É preciso calar quem não se contenta com a vida imposta pelo novo governo

Tomou posse o primeiro governo eleito de extrema direita do Brasil. Com ele, não há negociação alguma possível. Nem ele procura alguma forma de negociação com aqueles que não comungam com seus credos, que não louvam seus torturadores e que não acham que "é duro ser patrão no Brasil".


Cavalgaduras à caça de Marx


Um tropel ignaro acossa o filósofo, que volta à vida ao analisar 'Fausto'


A majestade do "Fausto", de Goethe, obstrui a fruição do esplêndido poema dramático alemão. Acrescente-se à fama fáustica um século e tanto de teses emboloradas, de empoladas notas de pé de página. Elas mais envelhecem que dão viço ao doutor que vendeu a alma a Mefistófeles.

Esse argumento foi defendido por Brecht, em 1954, num estudo ao qual deu o título certeiro de "A Intimidação Através do Classicismo".

Algo assim ocorre hoje no Brasil. Aqui, um bando de brutamontes macambúzios só ejacula ao maltratar Marx, do qual não leu uma parca página.

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