sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Deputados da Paraíba contra a Participação Popular


A democracia representativa pode ser também participativa

Quem tem medo da sociedade civil

Setores do Legislativo atacam decreto sobre Participação Social. Querem proteger grupos que já têm acesso privilegiado ao poder… e manter-se como intermediários

Felipe Amin Filomeno

A reação negativa das presidências da Câmara e do Senado Federal e dos partidos de oposição ao governo federal diante do decreto 8243 de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, é uma tentativa de conter o avanço de uma democracia participativa no Brasil. Esta tentativa busca, fundamentalmente, proteger os interesses daqueles grupos sociais que, historicamente, já tem acesso privilegiado ao Estado, porém é apresentada ao público como defesa do princípio da separação dos poderes.

Trabalhadores que votam na direita

Periferia, cansada do mais do mesmo, quer mudança

Para refletir . Belo texto , talvez o mais elucidativo sobre por quais caminhos foram as classes trabalhadoras nesta eleição ! Um refresco no Fac!

Essa é a foto do boletim da seção eleitoral em que fui mesária. Ela não fica nos Jardins, nas Perdizes, no Morumbi... fica na Brasilândia, periferia, CHEIA de nordestinos, reduto histórico do PT, onde pululavam CEB's, região lembrada por virar grandes eleições para o PT, como a da Erundina para a prefeitura de São Paulo.

Moradores fazem protesto em frente a fábrica de cimento em João Pessoa

Grupo queimou pneus próximo ao Acesso Oeste. Empresa diz que vai melhorar a eficiência dos sistemas de filtro.

G1 PB

Moradores da Ilha do Bispo, em João Pessoa, reclamam da poeira de cimento que se acumula nas casas (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um grupo de moradores da Ilha do Bispo, em João Pessoa, realiza na manhã desta quarta-feira (29) um protesto em frente a uma fábrica de cimento. O grupo impede a passagem de caminhões para dentro do terreno da fábrica e tocou fogo em pneus próximo ao viaduto do Acesso Oeste.

Ruas e Urnas: formas de participação política


Ivana Bentes

Ampliar a participação! Enquanto a direita diz que estamos entrando na era do "bolivarianismo tropical" com Dilma reeleita, certa esquerda coloca todo e qualquer retrocesso na conta do governo, de forma igualmente redutora. A direita acreditando que representação é um "cheque em branco" que você assina nas eleições e lava as mãos.

Certa esquerda fazendo o discurso da sacralização das ruas, como se sozinhas, as ruas e movimentos, pudessem derrotar as forças obscurantistas mais arraigadas que especulam contra a vida. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Eleições 2014: Pleito mais conectado do mundo

Eleições 2014: Novos hábitos criam pleito mais conectado do mundo

Rafael Barifouse, BBC BR

Eleições de 2014 bateram recordes de posts, comentários e curtidas no Facebook

As eleições deste ano serão lembradas como as mais emocionantes da história recente no Brasil não só pela polarização e pelas reviravoltas, mas também pela repercussão sem precedentes na internet. Não foi acaso que a linha do tempo de muita gente no Facebook se tornou monotemática nos últimos três meses. Já no primeiro turno, nunca antes uma eleição havia sido tão comentada na rede social.

O recorde anterior era da Índia, onde houve 227 milhões de posts, comentários e curtidas em 69 dias de disputa, uma média de 3,28 milhões por dia destes tipos de interações.

Corrente do PT defende criação de jornal de massas, hegemonia cultural e menos PMDB


Marcelo Moraes

Articulação de Esquerda não é majoritária dentro do PT, mas tem capacidade de influenciar decisões do PT, especialmente em propostas que que propõe mudanças na mídia e na formação de alianças que reduzam papel do PMDB

Logo depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff, uma das correntes internas do PT, a Articulação de Esquerda, já se reuniu para fazer balanço das eleições e propor sugestões de ações para o partido e governo. A reunião foi feita no dia 27 e o texto, com o título “Comemoração e luta!”, traz ideias que podem gerar bastante polêmica. O texto, que ainda está “em debate, sujeito a emendas e correções”, foi publicado no blog de Valter Pomar, um dos principais integrantes da corrente, e que já ocupou diversos cargos importantes no comando nacional do PT.

Os donos da mídia expuseram-se. E agora?



Ao romper, na campanha eleitoral, todos os limites do jornalismo, Veja expôs oligopólio da comunicação. Que fará governo, além do demorado processo judicial?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa

Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrenta a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.

Prisões : O não-debate das eleições 2014

Ricardo Alvarez

Conectas – Conectas apresenta 10 medidas para o sistema prisional, tema negligenciado por candidatos

Há um tema que os programas e os debates eleitorais não mostram de maneira adequada.

Um lugar que nenhum candidato visita. Cerca de 550 mil brasileiros que não aparecem nas pesquisas de opinião. Um pedaço substantivo da realidade brasileira que, apesar de crescer exponencialmente, ano a ano, recebe poucas linhas nos programas de governo. É o sistema prisional que, apesar de concentrar problemas e violações, ainda é abordado de forma simplista, seja na corrida aos cargos do Executivo, seja na disputa pelas vagas do Legislativo.

Movimentos sociais prometem intensificar cobranças sobre governo e Parlamento


Movimentos intensificação vigilância à presidenta em Brasília para que não haja retrocesso nas pautas de direitos sociais 

Agência Brasil

Centro do debate nesses primeiros dias após a divulgação do resultado das eleições, a economia não será o único desafio a tirar o sossego dos governantes que assumirem em 1º de janeiro. Independentemente do apoio dado durante o pleito, organizações sociais prometem intensificar a vigilância e a pressão sobre a presidenta reeleita Dilma Rousseff, sobre governadores e parlamentares para ver atendidas suas reivindicações e impedir o que classificam de “retrocessos em direitos sociais”.

O que se transmite pelo não na relação entre pais e filhos

Alfredo Gil

Há duas semanas, o jornal Le Parisien fazia a publicidade de mais um livro, entre tantos, endereçado aos pais, tendo por objetivo educá-los a educar seus filhos. Não me perguntem a educação que estes educadores de pais – os chamados coach – eles mesmos receberam – se isto tivesse alguma importância -, mas o certo é que eles parecem saber como funciona a coisa, distribuindo as receitas a pais desamparados. Trata-se de receitas de bom senso que parece termos perdido com o decorrer do tempo. Não quero dizer com isto que outrora o bom senso fosse “melhor”. Mas nota-se algo da perda da eficiência do lugar de autoridade de um pai ou de uma mãe em relação ao filho quando se trata de colocar o famoso limite. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Mãe das Reformas começou: Uma Constituinte para a Reforma Política


Luiz Otávio Ribas e Diego Augusto Diehl


Nos dias 13 e 14 de outubro, mais de 700 representantes dos maiores movimentos sociais brasileiros se reuniram na capital federal para realizar a entrega oficial, aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dos resultados do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Já é antiga a reivindicação da sociedade brasileira por uma ampla e profunda reforma política, que não se resume à mera reforma eleitoral. Como “mãe de todas as reformas”, espera-se que ela crie condições para que as demais reformas (tributária, urbana, agrária etc.), urgentes e necessárias, possam efetivamente ocorrer.

Congresso rejeita Participação Popular


Ivana Bentes

Vai ter luta! Bem vindos ao deserto do real!

Vejam ai como funciona o Congresso, os derrotados nas urnas embarreram aprovação do Decreto de Participação Social que prevê uma co-gestão e elaboração das politicas públicas com os movimentos.

Só com pressão dentro do Congresso, nas redes e ruas as mudanças propostas pelo governo vão acontecer.

O 'Bolsa Esmola' dos mais ricos


Fernando Molica

Como pobres não têm dinheiro para gastar em escolas e médicos privados, ficam de fora dos benefícios

Rio - O Bolsa Família conquistou a unanimidade dos principais candidatos à Presidência — os oposicionistas Marina Silva e Aécio Neves até disseram que ampliariam o programa desenvolvido em administrações petistas. Mas, nas ruas e na internet, a complementação de renda é muito criticada por pessoas que dizem ser contra o governo, o mecanismo chega a ser chamado de Bolsa Esmola.

Reforma política e marco regulatório da mídia ganham destaque na pauta de Dilma


O ministro Miguel Rossetto destaca a necessidade de uma reforma política no país

A presidenta Dilma Rouseff (PT) elegeu a reforma política como uma de suas prioridades, ainda durante a campanha eleitoral, um assunto que encontra respaldo junto ao seu principal aliado, o PMDB, e é palatável para o principal adversário, o PSDB. O tema, porém, pela sua amplitude, tem vários significados para os diferentes extratos políticos, aí incluída a sociedade civil organizada, por exemplo, na Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, organização que reúne 103 entidades não-governamentais de todo o país e reúne assinaturas para apresentar um Projeto de Lei de Iniciativa Popular com uma série de alterações.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O Retrocesso foi evitado. Agora é preciso Avançar


Wadih Damous 


Se a presidenta negociar a frio com essa gente, sem apoio popular, figuras como Renan, Collor, Eduardo Cunha e companhia, vão colocar a faca no seu pescoço

As urnas falaram. Dilma Roussef e o PT ganharam um novo mandato e, por mais quatro anos, vão governar o Brasil.

Nas ruas viu-se um espetáculo de que já estávamos nos desacostumando: a militância petista com suas bandeiras vermelhas. Diante do risco da eleição de Aécio Neves, ela reapareceu e teve papel decisivo na vitória. É bom que não seja esquecida novamente.

PT: uma Derrota na Vitória


O PT pode vencer Aécio, mas sairá derrotado das eleições

Raphael Tsavkko

Quem primeiro preferiu Aécio foi o PT. A campanha suja do PT contra Marina visava impedir que esta concorresse em um eventual segundo turno (no que foi bem sucedida) e deixasse o espaço pro Aécio, que os petistas pensavam ser fraco, incapaz, etc... Não nego que Aécio seja tudo isso, mas pelo visto os brasileiros discordam. E há o perigo real de Aécio vir a ser o presidente e com um agravante: com o apoio da Marina.

É óbvio que Marina é movida em parte por ressentimento, mas como condenar? Ela viu seu sonho de ser presidente ser destruído não apenas pelos erros dela - e sim, foram muitos -, mas por ter sido pesadamente bombardeada para além da política por seus ex-companheiros. Ex-companheiros estes que continuam sendo incapazes de qualquer autocrítica, e mantêm a carga contra Marina mesmo depois de ela ter sido derrotada.

Brasil Partido ?


Ivana Bentes

A insistência em um discurso da partição, do muro, do dualismo, do binarismo, do Brasil "partido" pós eleições é um grande equívoco e não explica essa eleição de 2014. Vimos pessoas que migraram do ativismo de Junho de 2013 ao voto em Aécio Neves. Vimos uma população que criticou as ruas votar em Dilma. Vimos a oposição (em geral fratricida) formar um campo de esquerda solidário sustentando as encostas para evitar a enxurrada conservadora que desce destruindo o construido! Vimos uma real politização da disputada Classe C (a classe dos "batalhadores" sem partido, ou desorganizados) se posicionando claramente em defesa das suas conquistas, refletidas no dia a dia. Vimos essa mesma classe C identificada com os valores conservadores do racismo, preconceito, moralismo. 

Unidade, divisão e ressentimentos




Michel Zaidan

A presidenta da República, Dilma Rousseff, em seu discurso de agradecimento pela reeleição, falou em unidade, diálogo e recomposição política aproveitando “as energias mobilizatórias” da campanha eleitoral. Os adversários derrotados (Aécio Neves e Paulo Câmara) também enfatizaram a necessidade da união em prol do Brasil, do povo brasileiro e da federação brasileira.

Nunca se viu, nos últimos tempos, uma campanha política majoritária tão despolitizada como essa. Perdeu-se a grande oportunidade de se convocar os eleitores brasileiros para um debate sobre os grandes temas da agenda econômica do país e suas perspectivas, num momento aliás de grandes dificuldades econômicas na vida de cada brasileiro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Nasceu, com dores fortes!!!! E é MENINA!

Ivana Bentes

Brasil passa bem! ‪#‎Dilma13.

PT e governo tem que retomar seu projeto de esquerda! As pautas que radicalizam e aprofundam os processos iniciados na cultura, nos direitos humanos, reforma politica, questão indigena e ambiental, neutralizar essa midia golpista/corporativa, rechaçar essa policia e politica careta que ai está! 

Um Estado-Rede aberto aos movimentos e as criticas. 

Hora do PT olhar para o PSOL e vice-versa. Independente de partido ou eleição, o que importa é organizar e fortalecer os movimentos. Os que foram as ruas para eleger a presidenta, podem voltar as ruas para exigir essa virada de imaginário e participação! 

Arriba! \o/ \o/ \o/

Facebook

Hora de encarar a crise da democracia


No dia das eleições, vale a pena examinar o que teóricos anticapitalistas — de Trotsky a Zizek escreveram sobre limites da representação política e caminhos para superá-la

Hoje, o inimigo não se chama Império nem Capital.
Chama-se Democracia

Alain Badiou

De dois em dois anos vamos às urnas eleger nossos representantes, aqueles que falarão por nós nos congressos, câmaras e senado. A conquista desse direito custou um preço muito caro àqueles que não aceitavam não participar da vida pública. Desde as lutas pelo sufrágio universal, à resistência as ditaduras latinas, até as recentes primaveras que tomaram o Oriente Médio.

O povo escolheu quem não vai jogar a conta da crise nas costas dele


Paulo Nogueira

Foi uma vitória épica de Dilma, não pelos números, definitivamente apertados, mas pelas circunstâncias em que ela ocorreu.

Dilma teve tudo contra ela.

Primeiro, uma mídia sempre disposta a miná-la, ou com certa sutileza, como fez a Globo, ou com total despudor, como foi o caso da Veja.

O ponto máximo dessa guerra da imprensa contra Dilma se deu a dois dias das eleições, quando a Veja antecipou uma capa com acusações gravíssimas contra ela e Lula sem prova nenhuma.

domingo, 26 de outubro de 2014

Chico de Oliveira reafirma voto em Dilma


 
'O futuro não é uma coisa em aberto'

Sociólogo não concorda com leitura de que o país passa por clima de polarização e descarta comparações com as eleições de 1989 por entender que não há neste momento confronto ideológico radical

Renato Brandão

Chico Oliveira: "Sou sempre crítico, mas votei em Lula e votei na Dilma. Eu não vou votar nos tucanos"

São Paulo – Fundador e um dos maiores críticos do Partido dos Trabalhadores, o sociólogo Francisco de Oliveira surpreendeu esta semana ao declarar voto na reeleição da presidenta Dilma Rousseff. E mais: por meio do canal oficial de vídeo da campanha petista, o cientista político marxista justificou seu apoio à petista por “representar uma continuidade das melhores tradições” da esquerda do Brasil.

Segurança pública ou arbítrio

Periferia 
Siro Darlan*

O Comando Geral da Policia Militar do Rio de Janeiro, preocupado com as infrações que têm aumentado em nosso estado convidou-nos para uma reunião visando anunciar as medidas necessárias para conter a violência. Atribuiu grande parte da violência aos jovens da periferia que costuma no verão se deslocar para a zona sul e praticar delitos que enumera como roubos, furtos, bandos, baderna em forma de arrastão, comportamentos indesejáveis, condutas inconvenientes como simulação de brigas para criar tumultos e subtrair bens, pessoas sem documentos e sem os responsáveis e badernas em ônibus.

O Abominável Candidato das Neves não é homem de mudança


sábado, 25 de outubro de 2014

Por que ?


Eu me chamo Lurdes


Conferencia da OAB destaca Reforma Política


Reforma política é destaque na abertura da conferência da OAB

Cristina Indio do Brasil

A reforma política foi um dos temas centrais hoje (20) na abertura da 22ª Conferência Nacional dos Advogados, no Riocentro, zona oeste do Rio. Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o fim do financiamento privado de campanhas é um dos itens que precisam constar das mudanças. “O financiamento por empresas desequilibra a paridade de armas entre os cidadãos, privilegiando o capital em detrimento da cidadania”, disse. Lewandowski acrescentou que é necessário ainda estabelecer um teto para as campanhas políticas e a volta da cláusula de barreira. “A proliferação de partidos não programáticos dificulta o avanço do país”, completou.

Papel da Mídia, Política e Democracia


Papel da mídia na política é alvo de críticas após atentados contra democracia

A manifestação que "lacrou" a Rede Globo transcorreu pacificamente. Há mais de um ano, manifestantes já protestavam contra a ação da mídia conservadora e em defesa da democracia brasileira

No amanhecer desta segunda-feira, com o resultado das urnas já consolidado, a sociedade brasileira estará diante da realidade construída no processo democrático, com o Congresso mais conservador dos últimos 40 anos, fruto da sementeira de ódio que apodreceu na mídia conservadora. Ainda na tentativa de curar os ferimentos causados por uma das campanhas mais selvagens dos últimos embates eleitorais, caberá à sociedade civil questionar – de uma vez por todas – o papel dos veículos de comunicação ligados ao capital internacional, no horizonte político brasileiro e, segundo jornalistas experimentados reproduzem em suas colunas, nesta sexta-feira, encontrar uma forma de reparar os danos causados à democracia pela série de atentados cometidos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Gestão Social de Aécio; Menos Bolsas, Mais Cadeia


Bolsas viciam, só o trabalho liberta



Branco sai, Preto fica


Milionários do Mundo uni-vos, Aécio precisa dos seus votos


Ah !, o Horror; o Papa é Comunista !

Um Papa Vermelho 

Papa afirma que comunistas são os cristãos não assumidos

Ricardo

Pontífice defendeu que a pobreza está no centro do Evangelho; o comunismo teria se apropriado dessa bandeira no século XX

O papa Francisco, cujas críticas ao capitalismo desenfreado levaram alguns a rotulá-lo como marxista, disse em uma entrevista publicada neste domingo (29) que comunistas tinham roubado a bandeira do cristianismo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

NY Times: a impressionante atuação de Cuba contra o ebola


Profissionais médicos de Cuba são exaltados por jornal norte-americano por se colocarem na linha de frente do combate ao vírus

Vinicius Gomes

Editorial do New York Times desse domingo (19) destaca que o envio de profissionais médicos faz com que Cuba “tenha o papel mais robusto entre os países procurando conter o vírus ebola”. Segundo o jornal, Cuba possui “uma longa tradição” de enviar médicos, médicas, enfermeiros e enfermeiras para áreas de desastre em diversos lugares do mundo, como nos terremotos do Paquistão e do Haiti. Ao citar esse outro país caribenho, o New York Times reconhece a coragem dos cubanos, relembrando que o estafe médico da ilha foi quem tomou a dianteira no tratamento de pacientes haitianos com cólera, com alguns deles retornando doentes ao país – no que resultou no primeiro surto de cólera em Cuba em mais de 100 anos.

Defesa Ilegal do Status Quo Assusta


Defesa ilegal do status quo assusta - mesmo que se limite a jogar preguinhos nas ciclovias de São Paulo

Renato Janine Ribeiro

Luz e sombra. Está em jogo o que queremos de nossas cidades

Temos dois modos de comentar o que acontece na cidade e na sociedade. Um deles é macro: lemos estatísticas, procuramos ver o que acontece em larga escala - como a melhora ou queda do nível de vida. Outro é micro: um pequeno acontecimento abre um leque de significações. Sociólogos, economistas e gestores priorizam o primeiro modo. Assim veem onde estão as ciclovias e cruzam com dados de trânsito, nível dos moradores e, a grande questão, se as bicicletas servem para o lazer dominical ou o transporte cotidiano. Pedalam por prazer ou para ir ao trabalho? Ciclofaixas de Kassab ou ciclovias de Haddad? Esse levantamento é fundamental para o gestor - e para nós.

Luta de Classes dará vitória à Dilma


Breno Altman

O que estamos assistindo na campanha presidencial, nos últimos dias, é a consolidação do voto, de lado a lado, a partir de interesses, realidades e valores próprios ao lugar que pertence cada eleitor na sociedade.

Esse movimento pode ser percebido nas ruas e é detectado pelas pesquisas eleitorais. Os trabalhadores, as camadas médias e os setores abastados estão cristalizando suas posições.

A candidatura petista, antes majoritária apenas entre os que possuem renda familiar de até dois salários mínimos e no Norte-Nordeste, já avança para ser favorita também entre os que recebem de 1,5 mil a 3,6 mil reais, além de lograr expressiva recuperação no Sudeste.

A urgência de refundar a ética e a moral


Leonardo Boff

Uma das demandas maiores atualmente nos grupos, nas escolas, nas universidades, nas empresas, nos seminários de distinta ordem é a questão da ética. As solicitações que mais recebo são exatamente para abordar este tema.

Hoje ele é especialmente difícil, pois não podemos impor a toda a humanidade a ética elaborada pelo Ocidente na esteira dos grandes mestres como Aristóteles, Tomás de Aquino, Kant e Habermas. No encontro das culturas pela globalização somos confrontados com outros paradigmas de ética. Como encontrar para além das diversidades, um consenso ético mínimo, válido para todos?

Ferida a Autonomia Universitária na UFPB


Lúcia Guerra

NOTA DE SOLIDARIEDADE

Diante do episódio ocorrido no dia 16 de outubro, no CCHLA, Campus I da UFPB, com a presença dos fiscais do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba e da Polícia Militar com armamento pesado, agindo de forma brusca e intimidatória com relação aos manifestantes presentes, temos a declarar o seguinte:

1. A legislação eleitoral, como se sabe, contém dispositivos de dúbia constitucionalidade, que consideram “crime eleitoral” uma série de comportamentos que na verdade fazem parte do direito à livre manifestação pública da opinião política, inscrito na constituição brasileira;

A Globo e a Veja emburrecem o cidadão.


Não leia Jornais. Minta você mesmo.


TVT

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Filas no tempo do PSDB e do PT


O Que se compra com um Salário Minimo: PT x PSDB



Terrorismo econômico: como os mercados implantam o terror


Leda Maria Paulani (*)

Há exatamente 12 anos, o país vivia um clima muito semelhante ao de hoje, no que concerne às avaliações sobre o desempenho da economia e às suas perspectivas. Como é sabido, naquelas alturas colocava-se claramente a possibilidade de Lula chegar à presidência da República, na disputa com José Serra, do PSDB. Como isso não era do agrado das forças financeiras que protagonizaram e dominaram os dois mandatos de FHC, instalou-se um clima de terror que operava em todas as frentes, da mídia aos agentes do mercado, das análises “científicas” dos doutores das universidades às peripécias internas do próprio Banco Central.

O meu voto crítico em Dilma é um veto a Aécio.



Cunca Bocayuva

Marcelo Freixo define sua posição para o voto em Dilma em termos bem precisos:

O meu voto crítico em Dilma é um veto a Aécio.

Nesse segundo turno, não posso deixar de me posicionar. Tenho profundas divergências com as gestões do PT e com o governo de Dilma. Não saí do partido à toa. Não houve avanços nas reformas que acredito serem necessárias ao país, como a agrária, urbana, política e tributária. Além disso, Dilma não colocou o debate sobre a democratização da comunicação, a desmilitarização da polícia e a auditoria da dívida na pauta do governo. Por outro lado, tenho plena convicção de que um governo do PSDB representa um grande retrocesso ao Brasil, especialmente na defesa e garantia dos direitos humanos.

Você abusou: crônica de um voto


Jacques Gruman

Você abusou/Tirou partido de mim, abusou (Antônio Carlos e Jocafi)

Não me lembro de eleições tão geladas. Desde o primeiro turno, o que se viu foi pouca ou nenhuma militância na rua, panfletagens terceirizadas, pessoas desmotivadas/revoltadas com as sucessivas denúncias de malfeitos públicos. Some-se a isso o nível medíocre da grande maioria das candidaturas, a despolitização metodicamente praticada pelos principais partidos da ordem, o descarado abuso do poder econômico e as diferenças cosméticas entre os cavalos vencedores, e se entenderá a enorme fatia de eleitores que preferiram não cravar partidos ou candidatos (votos brancos e nulos).

domingo, 19 de outubro de 2014

Michel Zaidan Filho: Ressentimento político



A plebe rude e ignara num país de escravocratas

0 pior sentimento que pode dominar uma campanha política é o do ódio, da ira, do preconceito e da discriminação. 

Ele próprio é um sinal do baixo grau de socialização política de uma disputa eleitoral. É como se praticássemos a política do amigo e do inimigo: quem não está comigo, está contra mim. Não há espaço para argumentos, debates, críticas e o contraditório. Só acusações, queixas, ressentimentos. É preciso convir que estas eleições foram as mais despolitizadas dos últimos tempos. Em vez de teses, programas e proposições, xingamentos, ofensas, insinuações. 

O que fazer com “essa gente” ? ( A pergunta do Giannotti )





Na última seman
a, um encontro promovido pelo Instituto Fernando Henrique reuniu antigos dirigentes da área econômica e intelectuais tucanos para diagnosticar os principais problemas econômicos do país e, se possível, apontar propostas substantivas para uma alternativa ao que vem sendo feito desde que o Lula tomou posse em 2003. O título do evento não poderia ser mais pomposo: "Transição incompleta e dilemas da (macro) economia brasileira".

sábado, 18 de outubro de 2014

Um Voto Crítico, Mas Convicto


Zeca Baleiro

O direito à oposição e o anseio pela alternância de poder são pressupostos básicos de um estado democrático. Desejar e acalentar o sonho de mudanças também é uma natural aspiração de todo cidadão.

Acho o governo Dilma criticável, como todo governo o é. Acho o PT criticável também, como todos os partidos o são. Como todo brasileiro, anseio por mudanças que urgem, embora reconheça que há mudanças políticas em curso neste governo que são louváveis. De qualquer modo, embora Dilma tenha seus pontos vulneráveis, não vejo adversário digno de sucedê-la. Mudar por mudar não me parece conveniente. 

Sinhorzinho da fazenda de férias no Rio


Ivana Bentes


Aécio reivindica o cargo de Presidente da República como um predestinado de berço! "Eu me preparei a vida toda para isso". Não tem biografia fora dos ambientes institucionais em que foi catapultado. Age como filho e neto do poder! Sua empáfia de "sinhorzinho da fazenda de férias no Rio" se torna visivel no esgar, na agressividade, no gestual, no corpo de macho alfa branco predador.
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