sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Movimentos Negros apoiam Dilma


Ivana Bentes

Se não tiver politicas públicas não se reverte o imaginário racista! Movimentos Negros apoiam Dilma! 21 movimentos e entidades ligadas ao movimento negro e comunidades tradicionais apoiam a reeleição da presidenta Dilma. 


Reconhecem e querem radicalizar politicas públicas que revertem o racismo e a mentalidade escravocrata de parte de nossa elite branca! Lembro até hoje de um editorial de O Globo acusando Lula de ter "inventado" os quilombolas, quando o INCRA passou a reconhecer por Lei a titularidade de terras das comunidades quilombolas, dando visibilidade a sujeitos culturais e politicos! Na mesma linha o MInC criou a LEI GRIÔ que reconhece os mestres da tradição oral como portadores de conhecimento e saber como os "mestres" das universidades letradas. Isso é reinventar o imaginário politico! ‪#‎Dilma13 Não tem volta!

(...) "É preciso garantir a aprovação de novo marco legal que proteja os direitos fundamentais dos Povos de Terreiros, povos e comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas, indígenas, ciganos e demais comunidades tradicionais."

(...) " Conquistas históricas. Nos últimos anos, os governos Lula e Dilma capitanearam mudanças positivas no Brasil a partir da promoção da igualdade racial. Entre as conquistas mais significativas, estão a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, (SEPPIR), a sanção do Estatuto da Igualdade Racial, as leis de cotas em concursos públicos e para o ingresso em universidades públicas, além da criação da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, (UNILAB), na Bahia, e da Lei 10.639/2003, que obriga o ensino de "História e Cultura Afro-Brasileira" nas escolas."

CARTA DO MOVIMENTO NEGRO BRASILEIRO

A eleição presidencial de 2014 é um momento singular da vida política do Brasil, especialmente para a população negra. Não podemos permitir retrocessos e nem a volta dos grupos conservadores e contrários às ações afirmativas.

É preciso garantir o emprego e ascensão econômica, política e social da população negra. Trata-se de medida fundamental de combate ao racismo e às desigualdades sociais.

Por isso defendemos mais investimentos e melhoria da qualidade do ensino público e do Sistema Único de Saúde, tendo em vista o avanço das ações afirmativas na educação e na saúde.

O Pré-Sal é importante para o desenvolvimento do País e deve ser estrategicamente utilizado para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. Por isso, apoiamos a decisão do Governo Federal de destinar recursos do Pré-Sal para o financiamento e melhoria da educação e da saúde.

O extermínio seletivo da juventude negra é uma questão aguda a ser enfrentada e resolvida de forma consistente e imediata. Exigimos ações decisivas a fim de extirpar as causas e efeitos desse fenômeno nefasto em nossa sociedade.

Defendemos uma reforma política democrática e com a efetiva participação do povo e que resulte no aumento significativo da presença negra no Executivo e no Legislativo.

Defendemos o recorte orçamentário exclusivo para o fomento e preservação da cultura negra, bem como a democratização dos meios de comunicação, incentivo à produção artística e audiovisual da cultura afro-brasileira.

É necessário acelerar o processo de titulação das terras quilombolas e demais segmentos da população negra, nas áreas urbanas e rurais do País, assim como garantir a implementação de políticas públicas nas comunidades reconhecidas e tituladas, assegurando as condições necessárias para o nosso desenvolvimento.

Defendemos a continuidade das ações e programas que asseguram o fortalecimento da agricultura familiar, bem como a ampliação e o aperfeiçoamento de medidas que assegurem o atendimento qualificado da população negra.

A intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana é uma afronta à democracia e aos direitos humanos consagrados na Constituição Brasileira. Defendemos o Estado Laico, a liberdade religiosa e o respeito aos povos e comunidades tradicionais de matriz africana.

É preciso garantir a aprovação de novo marco legal que proteja os direitos fundamentais dos Povos de Terreiros, povos e comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas, indígenas, ciganos e demais comunidades tradicionais.

O racismo, a pobreza e o machismo impactam a cidadania das mulheres negras e as mantêm em situação cotidiana de violências física e psicológica.

Entendemos que o Programa de Governo iniciado em 2003, com o Presidente Lula, é fortemente comprometido com a pauta política do movimento negro brasileiro, motivo pelo qual as organizações signatárias desta carta apoiam a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.

ACBANTU - Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu

APNs – Agentes de Pastoral Negro do Brasil

ARATAMA - Articulação Amazônica de Povos Tradicionais de Matriz Africana

BLOCO AFRO ILÊ AIYÊ

BLOCO AFRO OLODUM

CCN – Centro de Cultura Negra do Maranhão.

CENARAB - Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira

CEN - COLETIVO DE ENTIDADE NEGRA

CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Entidades Negras Rurais Quilombolas

CONERUQ - Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão

CONEN - COORDENAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES NEGRAS

ENEGRECER – Coletivo Nacional da Juventude Negra

FALA PRETA – ORGANIZAÇÃO DE MULHERES NEGRAS

FÓRUM AMAZÔNIA NEGRA

FÓRUM DE MULHERES NEGRAS

FÓRUM NACIONAL DE JUVENTUDADE NEGRA

MALUNGU - Coordenação das Associações das Comunidades Remanescente de Quilombo do Pará

MUDA - Movimento Umbanda do Amanhã

REDE NACIONAL DE RELIGIÕES AFROBRASILEIRAS E SAÚDE

REDE KÔDYA - Rede de Comunidades Organizadas da Diáspora Africana pelo Direito Humano à Alimentação.

SOCIEDADE PROTETORA DOS DESVALIDOS

UNEGRO - UNIÃO DE NEGROS PELA IGUALDADE



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