Preparar as eleições requer também luta e organização
Os partidos de esquerda estão iniciando os preparativos políticos e organizativos tendo em vista as eleições municipais de 2012. O ex-presidente Lula, a partir da posição privilegiada de que desfruta como o líder mais popular do país, entrou em ação a favor do seu Partido dos Trabalhadores e realiza intensas conversações políticas internas e com os partidos aliados tendo em vista o melhor posicionamento possível de candidaturas capazes de aumentar o patrimônio eleitoral do PT.
Em São Paulo, o ex-presidente antecipou sua posição e declarou apoio ao ministro da Educação, Fernando Hadddad, acendendo o clima de disputa com os demais pretendentes à candidatura petista, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e a senadora Marta Suplicy. Lula e os que se alinham com a candidatura de Haddad argumentam, não sem razão, que Mercadante e Marta são o passado, não agregam força e já foram derrotados em pleitos majoritários anteriores.
A questão principal que interessa à esquerda é como as articulações políticas pré-eleitorais vão tomar em consideração não apenas os interesses petistas, mas do conjunto de forças que dão sustentação política e social ao governo da presidente Dilma.
Em São Paulo, o ex-presidente antecipou sua posição e declarou apoio ao ministro da Educação, Fernando Hadddad, acendendo o clima de disputa com os demais pretendentes à candidatura petista, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e a senadora Marta Suplicy. Lula e os que se alinham com a candidatura de Haddad argumentam, não sem razão, que Mercadante e Marta são o passado, não agregam força e já foram derrotados em pleitos majoritários anteriores.
A questão principal que interessa à esquerda é como as articulações políticas pré-eleitorais vão tomar em consideração não apenas os interesses petistas, mas do conjunto de forças que dão sustentação política e social ao governo da presidente Dilma.
Particularmente na esquerda, são consideráveis as possibilidades de partidos como o PSB e o PCdoB disputarem com chances algumas prefeituras importantes. A boa engenharia política – e nisso o prestígio, a autoridade e a habilidade do ex-presidente poderão desempenhar papel de monta – consistirá em criar espaços de convergência e unidade, que garantam bons resultados para todas as formações da esquerda.
A batalha eleitoral de 2012 terá papel importante na definição da correlação de forças das eleições gerais subsequentes nas quais uma vez mais estará em disputa a Presidência da República. A unidade poderá ser o fator diferencial para preparar a vitória.
Da criação de boas condições para a disputa eleitoral faz parte também o bom desempenho do governo, seu êxito na realização de mudanças e os passos adiante que venha a dar na realização de reformas estruturais democráticas. Aqui há um claro déficit, pois o governo ainda é prisioneiro de circunstâncias e pressões conservadoras no seu interior e a partir da oposição e da mídia.
Nesse sentido, convém apostar não apenas nas articulações de bastidor, mas principalmente na mobilização popular. As forças de esquerda e as organizações do movimento social precisam conversar mais e de maneira objetiva sobre uma agenda de luta e mobilização em torno da solução dos graves problemas nacionais e das questões que afligem o povo.
Os comunistas em particular podem dar uma contribuição nesse sentido. A sua preparação eleitoral não deve estar desligada das lutas em torno desses problemas cruciais. Uma esquerda autêntica credencia-se nas lutas do povo, no bom combate em torno das questões mais candentes da vida política e social. A própria campanha eleitoral municipal exigirá pôr na ordem do dia o debate e a mobilização para resolver os angustiantes problemas da vida nas cidades.
A preparação eleitoral dos comunistas pode e deve também pôr em relevo a necessidade de organizar melhor o povo e as próprias fileiras partidárias, adotando procedimentos internos e externos próprios de um partido de combate, voltado para as grandes lutas políticas e ideológicas contemporâneas.
A batalha eleitoral de 2012 terá papel importante na definição da correlação de forças das eleições gerais subsequentes nas quais uma vez mais estará em disputa a Presidência da República. A unidade poderá ser o fator diferencial para preparar a vitória.
Da criação de boas condições para a disputa eleitoral faz parte também o bom desempenho do governo, seu êxito na realização de mudanças e os passos adiante que venha a dar na realização de reformas estruturais democráticas. Aqui há um claro déficit, pois o governo ainda é prisioneiro de circunstâncias e pressões conservadoras no seu interior e a partir da oposição e da mídia.
Nesse sentido, convém apostar não apenas nas articulações de bastidor, mas principalmente na mobilização popular. As forças de esquerda e as organizações do movimento social precisam conversar mais e de maneira objetiva sobre uma agenda de luta e mobilização em torno da solução dos graves problemas nacionais e das questões que afligem o povo.
Os comunistas em particular podem dar uma contribuição nesse sentido. A sua preparação eleitoral não deve estar desligada das lutas em torno desses problemas cruciais. Uma esquerda autêntica credencia-se nas lutas do povo, no bom combate em torno das questões mais candentes da vida política e social. A própria campanha eleitoral municipal exigirá pôr na ordem do dia o debate e a mobilização para resolver os angustiantes problemas da vida nas cidades.
A preparação eleitoral dos comunistas pode e deve também pôr em relevo a necessidade de organizar melhor o povo e as próprias fileiras partidárias, adotando procedimentos internos e externos próprios de um partido de combate, voltado para as grandes lutas políticas e ideológicas contemporâneas.
Vermelho
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