Elogiada pela coerência, ela até já defendeu o ensino do criacionismo
De Clarissa Oliveira e Julia Duailibi:
Apontada por políticos, ambientalistas e até inimigos como exemplo de coerência ideológica e de firmeza na defesa de seus ideais, a senadora Marina Silva (PT-AC), provável candidata do PV ao Palácio do Planalto, protagonizou discussões polêmicas ao longo de sua trajetória política que deverão servir de munição a seus adversários na corrida eleitoral de 2010.
Evangélica e missionária da Assembleia de Deus, Marina chamou a atenção no início do ano passado, ao cobrar uma "educação plural", com a inclusão do estudo do criacionismo na grade curricular. Em um simpósio, a então ministra do Meio Ambiente defendeu que a versão bíblica de que os homens foram criados por Deus seja lecionada ao lado do evolucionismo de Charles Darwin.
Em assuntos que envolvem religiosidade, Marina defende uma postura mais conservadora. Ela é, por exemplo, radicalmente contra o aborto. Em 2005, a senadora também fracassou num esforço para barrar a Lei de Biossegurança, que tratava de pesquisas com células-tronco e transgênicos.
Ainda ministra, Marina bateu de frente com a equipe de Lula em mais de uma ocasião. O caso mais notório foi a divergência com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre licenças ambientais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Bem antes disso, ela não escondia em conversas de corredor a insatisfação com a política econômica no início do governo. Um exemplo mais recente, já de volta ao Senado, foi sua discordância em relação à MP 458, sobre a regulamentação de terras na Amazônia. Leia mais em: Histórico de polêmicas será desafio de Marina
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