Reação do setor automobilístico foi dizer que não baixa preços...
As centrais sindicais, especialmente a CUT, estão com toda razão ao propor que o governo e o BNDES exijam medidas compensatórias e compromissos sociais e ambientais dos setores da economia beneficiados pelas mais recentes medidas tributárias, reduções e desonerações de encargos, incentivos e isenções de impostos, crédito subsidiado e medidas de defesa comercial.
Têm razão ao exigirem - e eu espero que cobrem - para essas medidas compensatórias e os compromissos sociais e ambientais não ficarem apenas no papel, ou como compromissos vagos.
Têm que fazer valer essas exigências, porque a experiência tem demonstrado que alguns setores, apoiados pelo banco e pelo governo, não respeitam contratos de trabalho, convenções coletivas nem a legislação ambiental.
Sem essas contrapartidas sociais e ambientais perde legitimidade e consenso o uso de recursos públicos para apoiar e defender a economia nacional. Um exemplo gritante dessa minha advertência é a recusa da indústria automobilística de reduzir os preços frente à redução dos impostos - e é só ver as manifestações dela hoje para constatar que já se anteciparam nisso.
Primeira reação do setor é dizer que não baixa preços
O governo ainda nem definiu de quanto será a redução do IPI para a área até 2016, mas a indústria automobilística já se antecipa anunciando que não baixa os preços dos carros. Pelo argumento tosco dela, as medidas (uma delas, a retirada do IPI) visam tão somente à redução dos custos para enfrentar a concorrência asiática desleal.
Isso só comprova a necessidade de maior fiscalização e regulação do setor que ultimamente tem ultrapassado todos os limites. Basta ver o "negócio" do recall de veículos. Ele virou uma regra e não uma exceção. Sem falar na resistência do setor montador automotivo para se adaptar e adotar as novas tecnologias de segurança e meio ambiente.
Com a palavra o governo. Que precisa ouvir as centrais e fazer valer suas exigências de medidas compensatórias e compromissos sociais e ambientais.
Têm razão ao exigirem - e eu espero que cobrem - para essas medidas compensatórias e os compromissos sociais e ambientais não ficarem apenas no papel, ou como compromissos vagos.
Têm que fazer valer essas exigências, porque a experiência tem demonstrado que alguns setores, apoiados pelo banco e pelo governo, não respeitam contratos de trabalho, convenções coletivas nem a legislação ambiental.
Sem essas contrapartidas sociais e ambientais perde legitimidade e consenso o uso de recursos públicos para apoiar e defender a economia nacional. Um exemplo gritante dessa minha advertência é a recusa da indústria automobilística de reduzir os preços frente à redução dos impostos - e é só ver as manifestações dela hoje para constatar que já se anteciparam nisso.
Primeira reação do setor é dizer que não baixa preços
O governo ainda nem definiu de quanto será a redução do IPI para a área até 2016, mas a indústria automobilística já se antecipa anunciando que não baixa os preços dos carros. Pelo argumento tosco dela, as medidas (uma delas, a retirada do IPI) visam tão somente à redução dos custos para enfrentar a concorrência asiática desleal.
Isso só comprova a necessidade de maior fiscalização e regulação do setor que ultimamente tem ultrapassado todos os limites. Basta ver o "negócio" do recall de veículos. Ele virou uma regra e não uma exceção. Sem falar na resistência do setor montador automotivo para se adaptar e adotar as novas tecnologias de segurança e meio ambiente.
Com a palavra o governo. Que precisa ouvir as centrais e fazer valer suas exigências de medidas compensatórias e compromissos sociais e ambientais.
Jose Dirceu
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