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A Comissão de Reforma Política do Senado, analisando diversos temas sugeridos, propôs a modificação do atual sistema de financiamento de campanha, hoje misto, onde se unem recursos públicos e doações privadas. - Considerando os modelos apresentados - misto; público exclusivo para todas as eleições; e financiamento público com exclusividade para as eleições do Executivo, persistindo o sistema vigente para as eleições do Legislativo - foi escolhido aquele em que o financiamento de todas as campanhas eleitorais seja exclusivamente de origem pública.
A intenção é de afastar o excessivo custo das campanhas eleitorais, a violação ao princípio da igualdade do voto e, principalmente, o vínculo entre o financiador e o candidato beneficiado.
Os defensores da modalidade escolhida argumentam que o financiamento público extinguiria ou, quiçá, reduziria a corrupção crônica na atividade política - diga-se, problema mundial. Acrescentam, a diminuição dos custos das campanhas eleitorais, possibilitando àquele que não tem recursos obter espaço nos quadros políticos e sociais. Há quem sustente, ainda, a extinção das benesses e dos conhecidos lobistas, com o expurgo da influência política em oposição ao princípio da igualdade.
O tema é polêmico, em especial quanto ao fim pretendido. A indagação que se apresenta é se a instituição do financiamento público de campanha, ao invés de combater a corrupção, não a incentivará.
Ressalta-se, também, que o político beneficiado ficará a mercê dos interesses do Executivo, responsável pela liberação dos recursos, cujo ato poderá vir a servir como mais uma forma de pressão junto ao Legislativo.
Os defensores da modalidade escolhida argumentam que o financiamento público extinguiria ou, quiçá, reduziria a corrupção crônica na atividade política - diga-se, problema mundial. Acrescentam, a diminuição dos custos das campanhas eleitorais, possibilitando àquele que não tem recursos obter espaço nos quadros políticos e sociais. Há quem sustente, ainda, a extinção das benesses e dos conhecidos lobistas, com o expurgo da influência política em oposição ao princípio da igualdade.
O tema é polêmico, em especial quanto ao fim pretendido. A indagação que se apresenta é se a instituição do financiamento público de campanha, ao invés de combater a corrupção, não a incentivará.
O tema proposto, com suas críticas, representa um aperfeiçoamento no processo político, mas não se pode ter expectativa de que o sistema de financiamento público de campanha venha a eliminar todas as mazelas, especialmente a eventual corrupção presente no atual sistema.
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