A direção da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) entrega à presidente Dilma Rousseff, na tarde desta sexta-feira (1º/4), a pauta de reivindicações do Grito da Terra Brasil 2011 — que acontece de 16 a 20 de maio.
Com 200 pontos, o documento está organizado em nove eixos que preveem ações emergenciais de combate à pobreza rural e à desigualdade de gênero e de fomento à geração de renda e à sustentabilidade econômica, social e ambiental.
“Estamos convencidos de que o combate à pobreza passa prioritariamente pelo campo, pela reforma agrária e pelo fortalecimento da agricultura como principal mantenedora da segurança e da soberania alimentar”, destaca Alberto Broch, presidente da Contag.
Segundo Broch, a entrega do documento a Dilma representa a continuidade do diálogo iniciado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o sindicalismo rural. A expectativa da Contag é que Dilma dê sequência a esse processo.
O Grito da Terra Brasil é o principal evento da agenda do movimento sindical do campo e reúne, anualmente, milhares de trabalhadores ruraisem Brasília. A mobilização, promovida pela Contag, tem o apoio das Federações dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e dos sindicatos da categoria.
Por ter caráter reivindicatório, a manifestação pode ser considerada como uma espécie de data-base dos agricultores familiares, dos trabalhadores sem-terra e dos assalariados rurais brasileiras. As Fetags também promovem os Gritos da Terra Estaduais, que negociam com os governos locais a pauta da categoria.
A pauta reúne reivindicações relativas à política agrícola (assistência técnica, crédito), à reforma agrária (desapropriação de terras e criação e manutenção de assentamentos), às questões salariais (cumprimento e ampliação das leis trabalhistas) e às políticas sociais (saúde, previdência, educação e assistência social).
A mobilização também defende os interesses das mulheres trabalhadoras rurais, da juventude rural e da população idosa do campo. O Grito da Terra se transformou em instrumento de fundamental importância para a implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), desde sua formulação e após sua aprovação, em 1998.
O primeiro Grito da Terra Brasil foi organizado em 1995 e teve como saldo imediato a criação de uma linha de crédito no valor de R$ 1,5 milhão para a agricultura familiar. Ao todo, as 16 edições renderam importantes conquistas para os trabalhadores rurais.
É o caso da criação e do aumento sucessivo dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); da desapropriação de áreas que já beneficiaram mais de centenas de milhares de famílias; da concessão de benefícios previdenciários rurais represados no INSS e da melhoria das condições de trabalho dos assalariados rurais.
Da Redação, com informações da Contag
Vermelho
“Estamos convencidos de que o combate à pobreza passa prioritariamente pelo campo, pela reforma agrária e pelo fortalecimento da agricultura como principal mantenedora da segurança e da soberania alimentar”, destaca Alberto Broch, presidente da Contag.
Segundo Broch, a entrega do documento a Dilma representa a continuidade do diálogo iniciado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o sindicalismo rural. A expectativa da Contag é que Dilma dê sequência a esse processo.
O Grito da Terra Brasil é o principal evento da agenda do movimento sindical do campo e reúne, anualmente, milhares de trabalhadores rurais
Por ter caráter reivindicatório, a manifestação pode ser considerada como uma espécie de data-base dos agricultores familiares, dos trabalhadores sem-terra e dos assalariados rurais brasileiras. As Fetags também promovem os Gritos da Terra Estaduais, que negociam com os governos locais a pauta da categoria.
A pauta reúne reivindicações relativas à política agrícola (assistência técnica, crédito), à reforma agrária (desapropriação de terras e criação e manutenção de assentamentos), às questões salariais (cumprimento e ampliação das leis trabalhistas) e às políticas sociais (saúde, previdência, educação e assistência social).
A mobilização também defende os interesses das mulheres trabalhadoras rurais, da juventude rural e da população idosa do campo. O Grito da Terra se transformou em instrumento de fundamental importância para a implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), desde sua formulação e após sua aprovação, em 1998.
O primeiro Grito da Terra Brasil foi organizado em 1995 e teve como saldo imediato a criação de uma linha de crédito no valor de R$ 1,5 milhão para a agricultura familiar. Ao todo, as 16 edições renderam importantes conquistas para os trabalhadores rurais.
É o caso da criação e do aumento sucessivo dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); da desapropriação de áreas que já beneficiaram mais de centenas de milhares de famílias; da concessão de benefícios previdenciários rurais represados no INSS e da melhoria das condições de trabalho dos assalariados rurais.
Da Redação, com informações da Contag
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