domingo, 10 de maio de 2009
Voto uninominal e financiamento privado: regra mortal
Nesse recomeço de debate sobre a reforma política, são risíveis os argumentos contra dois dos principais pontos incluídos na proposta de mudança: o financiamento público de campanha eleitoral e o voto em lista fechada ou flexível.
Sobre o financiamento público, os críticos afirmam que sua instituição não coíbe o Caixa 2. Apoiar-se neste argumento é o mesmo que dizer que a penalização e criminalização do furto, roubo ou homicídio não impedem a prática desses crimes, uma obviedade que esconde a realidade.
A campanha como é hoje, com voto uninominal, é cara e financiada pelas empresas. Cada candidato é uma campanha e todos disputam contra todos no mesmo partido. Com o voto em lista fechada ou flexível como defendem muitos, ela será uma só campanha, 10 vezes mais barata e fácil de fiscalizar.
Além disso, o financiamento público acaba com a dependência do eleitor com o financiador (o doador). Ele dá transparência às relações com as empresas no parlamento, a partir de interesses gerais e não de emendas, cargos e obras.
blog do Dirceu
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