segunda-feira, 23 de março de 2009

PT e aliados na frente em Estados decisivos em 2010

A segunda rodada de pesquisas Datafolha - que o jornal do grupo começou a publicar 6ª e prossegue até hoje - também traz boas notícias para o PT e seus aliados.

Nada menos que quatro governadores que o PT elegeu pela própria legenda ou como aliados estão em 1º lugar no páreo para 2010: Jaques Wagner (PT-BA); Eduardo Campos (PSB-PE), 40%; Cid Gomes (PSB-CE) 36%; e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), 26%.

Sem contar o Rio Grande do Sul, onde o ministro da Justiça, Tarso Genro, está em 1º com 30%, jogando a governadora tucana Yeda Crusius para o 3º lugar com percentuais de 8% a 9% das intenções de votos e os diversos Estados em que nossos pré-candidatos estão em 2º, embora não estejam em campanha e as candidaturas não tenham sido definidas, ainda a 19 meses da eleição.

Jaques Wagner, Eduardo Campos, Cid Gomes e Sérgio Cabral aparecem com grandes chances de se reelegerem em seus Estados. São governos que o PT elegeu ou ajudou a eleger, e dos quais participa ativamente. No caso do Ceará, com o vice-governador, e em todos os demais com expressiva participação em secretarias de Estado.

Situação é boa em Estados onde é essencial o PT ter palanque

São palanques essenciais para sustentar uma candidatura presidencial do PT e, mesmo na hipótese de outra candidatura - como a do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) - a força do PT nos Estados do Ceará e Pernambuco será decisiva para nossa candidatura presidencial.

Fora a força da liderança do presidente Lula - que conta com 70% de apoio popular e aprovação a seu governo, de acordo com o mesmo Datafolha. Já sem o PT na aliança, de certa forma, há um risco real de derrota de nossos aliados Eduardo Campos e Cid Gomes.

Em Pernambuco, dado a força do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), o apoio do PT é decisivo, o mesmo acontecendo no Rio de Janeiro. E, no Ceará, dependendo da candidatura do PSDB e do DEM, ou se os dois se aliarem lá, o apoio do PT conta e pode ser decisivo.

No caso da Bahia, a pesquisa demonstra como é frágil hoje a hipótese de uma candidatura do atual ministro da Integração Naciona, Geddel Vieira Lima (PMDB) - ele aparece em 4º lugar na disputa pelo governo do Estado, com percentuais que variam de 7% a 8% dependendo do cenário, dos précandidatos confrontados com ele.

Geddel só se viabilizaria numa aliança com o ex-PFL-DEM (o "carlismo") e com o PSDB, hipótese que exigiria seu auto-afastamento do governo Lula e, obviamente, do governo da Bahia. E, ainda, com o risco de uma condenação pelo eleitorado anticarlista do próprio PSDB e do PMDB.
DO BLOG DO ZÉ DIRCEU 23/03/2009

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