quarta-feira, 8 de julho de 2015

Vitória dos trabalhadores: Dilma oficializa programa de proteção ao emprego




Na presença dos metalúrgicos da CUT e das centrais sindicais, presidenta assinou nesta segunda-feira (6) MP que assegura postos de trabalho e salário.
 

Reunida com lideranças sindicais da CUT e outras centrais sindicais, a presidenta Dilma Rousseff assinou no final da tarde desta segunda-feira (6), no Palácio do Planalto, em Brasília, a Medida Provisória que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A reivindicação havia sido apresentada ao governo pelos metalúrgicos da CUT há algum tempo, com o objetivo de assegurar os postos de trabalho e a renda dos assalariados em períodos de crise (confira os detalhes no final).


 

Junto com a presidenta, no ato de assinatura da MP, estavam os ministros da Casa Civil, Aloízio Mercadante, do Trabalho, Manoel Dias, e da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto. A CUT foi representada pelo secretário geral, Sérgio Nobre, pelo presidente, pela vice-presidenta e pelo secretário de Política Social da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Paulo Cayres, Cátia Cheve e Roberto Pereira, e pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
 

Para Paulo Cayres, o PPE representa uma grande vitória do movimento sindical, porque assegura o emprego e renda dos trabalhadores. “Os direitos ficam garantidos e o trabalhador permanece com seu vínculo empregatício, inclusive com FGTS e os benefícios assegurados em convenção coletiva”, afirmou o presidente da CNM/CUT.
 

Segundo estimativas, o governo gastará cerca de R$ 95 milhões entre 2015 e 2016 para a manutenção do Programa. Os recursos serão oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “O governo gastará menos com o PPE do que com o Seguro-Desemprego. Esta conta já havia sido feita antes, quando começamos a discutir o tema com os ministros”, explicou Cayres, lembrando que, com emprego assegurado, o trabalhador continuará consumindo e contribuindo com a economia, “o que não aconteceria se ele estivesse desempregado e recebendo o seguro-desemprego”.
 

Para o presidente da Confederação, a presidenta Dilma demonstrou empatia aos trabalhadores num momento crucial, em que vários segmentos da indústria estão em retração e começam a desempregar. “Queremos continuar assegurando que a pauta da classe trabalhadora continue sendo atendida. Já asseguramos a fórmula 85-95 para a aposentadoria. Agora, garantimos o PPE. Sabemos que conquistaremos mais, porque o projeto que está no governo nos últimos 12 anos não vira as costas para o trabalhador e para a população”, completou Paulo Cayres.

 

Cut.pb.org

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