sexta-feira, 10 de julho de 2015

Além do erro do Tribunal de Contas


Catão e Artur: em Impedimento
Walter Santos  
Aparentemente, estar distante da geopolítica (física) da Paraiba pode traduzir fragilidade circunstancial no exame dos fatos mais fortes do Estado, entretanto, por incrível que pareça essa “distância” acaba por favorecer a uma análise menos influenciada da narrativa e conceitos da aldeia.


O preâmbulo cai como uma luva no affair recente quando o Tribunal de Contas do Estado admitiu publicamente que repassou ao Tribunal Regional Eleitoral informações erradas sobre matéria eleitoral importante tratando de ação de impugnação do governador Ricardo Coutinho.

A exposição pelo advogado Fábio Brito, neste caso representando a Coligação de RC, atestando o erro com o reconhecimento subsequente do presidente da Corte, Artur Cunha Lima, pode e tem sido encarado como fato não intencional – o que em tese deve ser aplicado ao conselheiro Fernando Catão, autor do envio, entretanto, o fato dele ser parente próximo do senador Cássio Cunha Lima produz muitas ilações de toda a natureza, em especial política.

EFEITOS CONTEXTUAIS

Mesmo considerando a ponderação e postura equilibrada de dar vasão aos desdobramentos do reconhecimento do erro pelo presidente Artur Cunha Lima ficou evidente que, pelas razões parentescas, bem caberia ao ilustre conselheiro Fernando Catão e até mesmo o presidente, se abstrairem de votar matéria ligada ao governador Ricardo porque, apesar de todos os fatores e reconhecimentos sobre a competência dos dois conselheiros, a realidade familiar em tese os tiro da legitimidade ética sabendo-se da crise e do enfrentamento do senador Cássio com RC.

Eles podem até dizer que não, mas entre diversos segmentos da sociedade esta é a conceituação em voga.

Wscom

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