quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Islamofobia ?: Debate sobre mesquita em NY domina EUA


Em pleno período de primárias eleitorais, políticos e cidadãos americanos defendem de modo apaixonado posições favoráveis e contrárias a centro

Gustavo Chacra


Nove anos após o 11 de Setembro, quando as marcas do maior atentado da história dos EUA começavam a ser definitivamente cicatrizadas e os andares de uma nova torre parecem tomar forma no Marco Zero, o projeto de construção de um centro islâmico próxima ao local onde antes estava o World Trade Center recolocou o distrito financeiro de Nova York no centro do debate político dos EUA.

A obra foi idealizada por um líder islâmico considerado moderado e contou desde o início com o apoio do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. O projeto prevê a construção de um centro comunitário nos moldes da Associação Cristã de Moços, com piscina, quadras, academia, auditório e uma sala de orações. O Estado visitou a região. Do prédio - velho e mal conservado - não dá para observar o Marco Zero, que fica a duas quadras de distância. É uma área decadente, com sex shops, que ainda não se recuperou dos atentados.

Os opositores, que contam com o apoio de 70% dos americanos, lançaram campanhas na TV com parentes da vítimas manifestando-se contra a obra, ainda não iniciada.

Em breve, alguns ônibus em Nova York circularão com cartazes condenando o projeto. A aliança contrária à construção é composta por políticos republicanos, a rede de TV Fox News, o Wall Street Journal e a Liga Anti-Difamação, que luta contra o antissemitismo e outras formas de racismo.

O centro islâmico é defendido por Bloomberg, democratas de Nova York, as redes de TV CNN e NBC, o jornal The New York Times, as revistas Time e Newsweek. O presidente Barack Obama afirmou no dia 13 ser a favor da liberdade religiosa e defendeu o direito de os seguidores do Islã poderem rezar e construir um centro onde quisessem. Alvo de duras críticas e equivocadamente descrito como muçulmano por 1 em cada 5 americanos (ele é cristão), o presidente acrescentou, no dia seguinte, que, apesar de sua declaração, isso não significava que ele apoiasse ou se opusesse à obra.

Ao todo, há 1,8 milhão de muçulmanos nos EUA, de acordo com o Conselho para as Relações Islâmicas e Americanas. O Instituto de Pesquisa Pew estima que sejam 2,35 milhões - pouco menos de 1% do total da população. Estes muçulmanos rezam em 1.200 mesquitas, dezenas delas em Nova York.

O problema, segundo analistas, está na acentuação do discurso contra os muçulmanos, o que levou a revista Time a publicar uma reportagem de capa questionando se os EUA são islamofóbicos. Segundo pesquisa, 28% dos americanos afirmam ser contra um muçulmano integrar a Suprema Corte. Um terço opõe-se a um muçulmano concorrendo à presidência. Para um em cada quatro americanos, os muçulmanos não são patriotas.

Menos da metade diz ter uma posição favorável ao islamismo. E 62% dizem nunca ter conhecido um muçulmano americano.

Uma das mesquitas frequentadas pelos muçulmanos que vivem em Nova York está a três quarteirões do Marco Zero, próxima ao centro islâmico, no subsolo de uma espécie de cabaré, sem minarete ou qualquer outro sinal islâmico.

Ela é tão pequena que os frequentadores são aconselhados a se lavar - como é costume entre os muçulmanos - antes de ir para as orações, pois há restrição ao acesso ao banheiro. Há médicos, taxistas, funcionários da prefeitura, policiais, comerciantes e jovens que trabalham no distrito financeiro ou residem em bairros vizinhos. "Estamos aqui há muitos anos e perdemos muitos membros no 11 de Setembro. Cerca de 400 muçulmanos morreram nos ataques terroristas", disse o xeque Abdullah El-Kholy. "Naquele dia, estávamos aqui. Ajudamos nas buscas, demos comida aos voluntários."

O Estado de S.Paulo

Um comentário:

  1. Nao concordo com este projecto, ele é indicaçao de que os muçulmanos assumem e valorizam os ataques de 11 de Setembro que derrubaram as torres gémeas, e pretendem celebrar a vitória com a construçao de mesquitas e centro islamico. Porque esta atitude dos muçulmanos? Quanto aos 400 muçulmanos que alegam terem morrido nos ataques, esses já estao no paraizo, pois morreram em jihad por uma causa islamica, é assim como profetizam esta circunstancia de morte para os muçulmanos. Al Qaeda, é braço armado dos muçulmanos, apoiado por estes, pois a Jihad luta por interesses islamicos. Quais sao os países islamicos que lutam contra o terrorismo da al-quaeda? O que está acontecendo, é que alguns países onde os muçulmanos estao divididos por antagonismos do próprio alcorao e tradiçoes muçulmanas, sentindo-se fracos em força aliam-se ao ocidente a busca de proteçao como é o caso dos sunitas dos xiitas no Iraque. Qual é o papel dos centros islamicos? Exactmente preparar futuros homens da al-quaeda de forma muito invisível e serecta. Neles as crianças sao forçadas a aprenderem o fundamentalismo e a sharia, para matar em nome de Mahomé (Mohamad S.W.), porque este profeta para impingir ou submeter os seres humanos ao islao, de Meca ao Norte da África e parte sul da europa (Portugal, Espanha e parte da França onde foi travado pelos francos, usou homens armados-num puro acto de "Islamizaçao", tarefa que até os nossos dias, o alcorao lega a todos os fiéis. O Islao devido a sua natureza e origem, nao exclui nenhuma raça que queira se converter ao islao porque o profeta Maomé nao excluiu nessa islamizaçao, nenhuma raça. A Al-Qaeda, é evidentemente, a continuidade dessa acçao que nos nossos dias constitui tradiçao dos muçulmanos, islamizar para dominar o mundo e acabar com os cafres como chamam a pessoas nao islamicas o Ocidente. Os americanos nao tem no mundo árabe, as igrejas metodistas, anglicanas, entre outras e nunca vao ser autorizados nesses países fundamentalistas islamicos a implantarem tais igrejas, nem mesmo a Igreja católica! Alguém tem dúvida disto? No entanto, contra zero igrejas americanas ou catolicas no mundo, só na America, existem 1200 mesquitas islamizando! Voltando para o ground zero, entendo que deve haver respeito pelas vítimas de 11 de Setembro, construindo-se ali no local, um monumento enjardinado, em memória das 3000 pessoas assassinadas por muçulmanos, nao interessa se esses assassinos sao radicais ou terroristas, sabe-se sim que a al qaeda é islamica. Indeferir-se e proibir-se a construçao de seja qual for o símbolo islamico no local do massacre. O discurso do Presidente Obama, nao é coerente com o interesse dos americanos na sua maioria,quando afirma que «nao apoia nem se opoe», e isto é grave pois coloca-se neutro, mas defende o interesse requerido! O democrata Bloomberg, está apenas sendo usado pelos muçulmanos, pois vive com pessoas na família, muçulmanas. As autoridades NY, nao devem se deixar influenciar pelo discurso de Obama sobre este assunto, pois ele também tem conotaçoes ou descendencia muçulmana. A se consumar a pretensao dos muçulmanos, fique claro que será uma grande vitória na terra dos poderosos, poder-se começar a consolidar a islamizaçao global na maior potencia líder do Ocidente.

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