sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Segundo ministro, conceito de déficit previdenciário é equivocado



Para Carlos Eduardo Gabas, em declarações concedidas na semana passada, a diferença entre o que é arrecadado e as despesas apenas é negativa quando contabilizados os benefícios rurais que, ainda assim, recebem subvenção do Estado. Segundo ele, no acumulado de 2010, de janeiro a agosto, a situação foi superavitária no regime urbano.

Por Moriti Neto

O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, em declarações concedidas na semana passada, disse que é um conceito equivocado falar em déficit da Previdência Social, pois a diferença entre o que é arrecadado e as despesas apenas é negativa quando contabilizados os benefícios rurais que, ainda assim, recebem subvenção do Estado. Ele destacou que, desde o início do ano, a Previdência começou a acumular superávits. No acumulado de 2010, de janeiro a agosto, a situação foi superavitária no regime urbano.

O ministro atribuiu o resultado ao bom momento da economia. "Com o crescimento da economia, o crescimento do mercado de trabalho, as formalizações e os novos empregos, a arrecadação melhorou bastante e as despesas estão equacionadas".

Segundo notícia divulgada pela Agência Brasil, a Previdência Social registrou, em agosto último, superávit no setor urbano pelo sexto mês consecutivo neste ano. No acumulado, o resultado positivo foi de R$ 5,901 bilhões, ou seja, um crescimento de 578,6% em relação ao mesmo período de 2009, quando o resultado somou R$ 869,6 milhões.

Diante dos números apresentados, Carlos Eduardo Gabas disse que é possível afirmar que, na Previdência, não há rombo ou déficit, pois o setor urbano acumula superávit e o setor rural é subsidiado pelo Tesouro Nacional.

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