quarta-feira, 28 de julho de 2010

População é orientada a como agir em casos de violência contra idoso



Balcão da Delegacia de Atendimento ao Idoso dá dicas de como evitar violações
Maria Vitória, 76 anos, sofreu problemas com os vizinhos por três vezes, todos relacionados ao desrespeito. A aposentada diz que, “ciente dos seus direitos”, procurou amparo na Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso (Deati). “Contei meu caso à delegada, que me explicou das leis e intimou o vizinho a depor. Hoje, já conseguimos viver com calma”, diz a idosa.

Para que casos como o da aposentada sejam evitados, a Deati montou, no Shopping Center Lapa, na praça de serviços do 1º piso, um estande com representantes de vários órgãos, como a Defensoria Pública da Bahia e o Conselho Municipal do Idoso. A iniciativa, que segue até 31 deste mês, visa esclarecer à população sobre seus direitos e orientar como agir em casos de violência contra idosos.

No local, estão sendo distribuídos cópias do Estatuto do Idoso – criado em 2003 para garantir os direitos da população com mais de 60 anos – e folhetos explicativos com dicas de segurança.

Crescimento - A população brasileira acima de 60 anos cresceu 47,8% na última década, em contrapartida aos 21,6% de crescimento de jovens e adultos no País. Os dados são da síntese de indicadores sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o País tem hoje 10,5% de sua população representada por idosos.

Para Marise Sansão, presidente da Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas da Bahia, o respeito a esse público, que cresce a cada ano, perpassa por questões políticas. “Há uma falta de compromisso com o desenvolvimento de políticas capazes de atender às questões ligadas ao bem-estar desta população, como o fomento à inclusão social”, afirma.

Para denunciar a violação dos direitos, os idosos podem recorrer ao Ministério Público, aos conselhos Municipal e Estadual do Idoso, à Casa do Aposentado e ao Núcleo de Cidadania da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).

A Tarde

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