sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O PT, Dilma e as eleições 2010
Definições sobre Dilma não podem mais esperar
Como a campanha não começou e nem o presidente Lula está em campanha por sua candidata no momento, ainda temos muito voto a ganhar. Mas, não podemos tomar a pesquisa como um resultado normal. Temos que ir atrás desses votos do PT, do presidente da República, do eleitorado, o que exigirá uma mudança na agenda, no discurso e na participação da candidata.
Temos, ainda, um grande desconhecimento sobre Dilma - só 32% dos eleitores a conhecem, 1/4 do eleitorado do país ainda está indeciso, e a constatação de que o presidente Lula, com altos índices de aprovação, até agora quase não transferiu votos para sua candidata.
Essa situação exige do PT, da candidata e do presidente Lula nos próximos meses definições que não podem mais esperar. É um trabalho que deve ser iniciado pela definição da vice-presidência e pela intensificação dos entendimentos que nos levem a selar o acordo com o PMDB.
A queda e a rejeição ao outro presidenciável tucano, o governador de Minas, Aécio Neves, fortalecem a candidatura de Serra, cuja rejeição é de 30%.
Mas em relação à rejeição, a pesquisa demonstra que esse critério, quando aplicado a todos os candidatos, deve ser reavaliado, já que embute um voto contra (ou resposta do entrevistado), para além de rejeição pura e simples.
É o que se verifica, por exemplo, no caso da rejeição de Dilma, de 40% - a do deputado Ciro Gomes é de 33%; da senadora Marina Silva (PV-AC) e do governador Aécio Neves é de 37%; e a da ex-senadora, agora vereadora em Maceió, Heloísa Helena (PSOL) de 40%.
Dirceu
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