terça-feira, 12 de abril de 2016

Frei Anastácio rebate crítica e chama desembargador de mentiroso


Juiz no banco dos Réus ?
Ao fazer uso da tribuna na manhã de hoje, o deputado estadual Frei Anastácio (PT) se defendeu da crítica feita pelo desembargador Paulo Américo Maia Filho, que o chamou de irresponsável na semana passada. A troca de farpas começou quando o parlamentar relacionou o magistrado como um dos suspeitos de terem encomendado o assassinato do presidente do PT de Mogeiro, Ivanildo Francisco. "Eu não sou irresponsável, mas o desembargador é mentiroso. Ele cita que os posseiros que vivem em sua fazenda estão em barracas. Não estão. Eles moram em casas edificadas há muitos anos", disse Anastácio.



Em seguida, ele afirmou que no processo em que pede a retirada dos posseiros de sua fazenda, Paulo teria solicitado o benefício da justiça gratuita para não pagar as custas processuais: "Eu já impetrei ações, mas mesmo quando estava sem mandato, paguei as custas. Como um desembargador alega que não pode pagar custas?", indagou Anastácio, que manteve suas declarações a respeito do desembargador e o episódio de Mogeiro.


A seguir, a nota emitida pelo desembargador em resposta à denúncia do deputado petista:


O Desembargador Paulo Américo Maia de Vasconcelos Filho tomou conhecimento, por meio de redes sociais, que o Deputado Frei Anastácio, de forma irresponsável e sem qualquer prova, está acusando-o de fazer parte de um grupo de proprietários rurais que supostamente teriam envolvimento com o assassinato do Líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e Presidente do PT de Mogeiro.


Por meio desta nota o Desembargador Paulo Maia Filho vem esclarecer que:


• Não possui fazenda no Município de Mogeiro e que sua pequena propriedade rural se localiza no Município de São José dos Ramos;


• Apesar da sua propriedade ter sido invadida por pessoas do Município de São José dos Ramos, diferente do que insinua o Deputado, tomou as providências legais cabíveis e obteve êxito, tendo a Justiça lhe concedido mandado de reintegração de posse que foi cumprido pela Polícia Militar do Estado da Paraíba e os invasores estão respondendo a inquérito policial, já em fase de conclusão;


• Por fim, esclarece que não conhecia a vítima em questão, de quem nunca tinha ouvido falar e tampouco conhece as pessoas citadas pelo Deputado como integrantes de um suposto grupo de proprietários rurais.


Parlamento PB


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