segunda-feira, 14 de maio de 2018

Pernambuco é teste decisivo para o PT ( aliança com o PSB ? )


Disputa eleitoral em Pernambuco promete ser um teste de fogo para o PT, uma vez que o bater do martelo sobre uma possível aliança com o PSB em nível estadual terá repercussões na aliança nacional e em diversos outros estados em que o partido enfrenta dificuldades; em Pernambuco, a indefinição fica por conta do PT lançar o nome da vereadora Marília Arraes, que aparece com 15% nas pesquisas, ou se a legenda deve apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), que aparece tecnicamente empatado com ela; senador Armando Monteiro (PTB) também aparece com 15%; busca de aliados em torno da candidatura presidencial do ex-presidente Lula também vem sendo analisada pelo PT; detalhe é que, como o PSB apoiou o golpe, como explicar isso ao eleitorado?



Pernambuco 247 - A disputa eleitoral em Pernambuco promete ser um teste de fogo para o PT, uma vez que o bater do martelo sobre uma possível aliança com o PSB em nível estadual terá repercussões na aliança nacional e em diversos outros estados em que o partido enfrenta dificuldades, Em Pernambuco a indefinição fica por conta do PT lançar o nome da vereadora Marília Arraes, que despontou como liderança após deixar o PSB no ano passado e aparece com 15% das intenções de voto, ou se a legenda deve apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), que aparece tecnicamente empatado, também com 15% da preferência do eleitorado. O senador Armando Monteiro, pré-candidato pelo senador Armando Monteiro (PTB) também aparece com 15%.



Esta movimentação e a possibilidade da disputa ir para o segundo turno, levaram Paulo Câmara a buscar uma aliança com o PT. Nas últimas semanas, o socialista, que também é vice-presidente nacional da legenda, procurou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que tem tratado das articulações e alianças do partido, para tentar uma aliança em nível estadual. Em troca, o PSB acenou com cargos e, também, com a possibilidade de alianças em outros estados.



Nesta linha, defensores da união com o PSB, a despeito da legenda socialista ter apoiado o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Humberto Costa (PT) e o vice-presidente do PT-PE, Oscar Barreto, abriram guerra contra a militância petista ao defenderem uma aliança pela reeleição de Paulo Câmara em detrimento de uma candidatura própria.



A situação dos defensores da aliança, porém, pode ficar ainda mais complicada caso o ex-presidente Lula aponte Marília Arraes como candidata do PT ao Estado. A situação pode dificultar os planos de reeleição dos que defendem a tese de "retorno ao protagonismo" por meio de uma aliança com os socialistas e abrir um novo racha no PT pernambucano que vem registrando sucessivas derrotas eleitorais. Humberto é cotado para disputar a reeleição ao Senado pela chapa de resultante de uma aliança com Paulo Câmara.



Enquanto isso, Marília segue fortalecendo laços com setores da oposição a Paulo Câmara como os pré-candidatos a senador, Antônio Souza (Rede). Nesta semana, inclusive, o o vice-líder da oposição na Câmara, Silvio Costa (Avante), levou Marília Arraes ao plenário da Casa Legislativa para defender a sua pré-candidatura do Governo do Estado. "Presidente, quero registrar a presença da vereadora do Recife Marília Arraes, candidata a governadora de Pernambuco pelo PT, neta de Miguel Arraes e está muito bem posicionada nas pesquisas", disse Silvio. Segundo ele, uma ala do PT atacou "de forma desleal, quer agredir a democracia e retirar a candidatura da vereadora Marília Arraes.



Enquanto a situação não se define, o PT adiou para o dia 10 de junho uma definição sobre lançar ou não uma candidatura própria. Até lá, a expectativa é que a composição das alianças seja resolvida tanto em nível local, como nacional.

Brasil 247

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