sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sindicalistas denunciam troca de emprego por voto no interior




Em entrevista à Rede Paraíba Sat, na tarde desta quarta-feira (21), o tesoureiro da Federação dos Servidores Públicos Municipais da Paraíba, Francisco de Assis Pereira, e o secretário de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maia, denunciaram um prática ilegal que, segundo eles, está sendo promovida por diversas prefeituras do interior do Estado, que é a contratação de servidores sem concurso público.

Segundo Francisco de Assis, apesar do ano de 2009 ser de FPM reduzido, ou seja, com menos dinheiro nos caixas dos municípios, várias prefeituras do interior dobraram o número de servidores, e com o agravante de que muitos dos contratados sequer vão às prefeituras, a não ser para receber os salários.

Francisco de Assis confirmou ao Paraíba1 que após o ato público tanto a federação, quanto a CUT vão cobrar do Ministério Público uma investigação contra as prefeituras que realizam essa prática. Pois os cargos seriam utilizados como moeda de troca eleitoral.

Segundo ele, as prefeituras utilizam uma prerrogativa da lei chamada excepcional de interesse público para fazer as contratações sem concurso, mas não condiz com a realidade já que esse tipo de prerrogativa só pode ser usada quando a cidade se encontra em calamidade, ou em grande necessidade da prestação de serviços.

Eles anunciaram um ato público para o dia 28 deste mês, na cidade de Cajazeiras, quando é comemorado o dia do servidor. O ato é dos servidores municipais de Cajazeiras, mas contará com a participação de 100 sindicatos, segundo Maia.

Os servidores reivindicam o pagamento de cinco meses de salários atrasados pela prefeitura de Cajazeiras. Os dirigentes relataram que os servidores estão tendo que sobreviver de bolsa família, ou de esmola.

Paraíba 1

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