segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ricardo Coutinho enfrenta servidores: finalidade do governo é servir população mas, servidores são agentes políticos ?.

Funcionalismo pode inviabilizar dirigente

A retomada da crise de RC com Servidores


O governador Ricardo Coutinho pode até nem dimensionar no tamanho devido a reação em construção do conjunto dos servidores públicos do Estado diante do anúncio nesta segunda-feira do reajuste para o funcionalismo estadual mas, se depender do que as representações dos diversos segmentos dizem no Off, ele vai enfrentar uma onda de protestos e insatisfações com o índice a ser revelado e a forma de conduzir todo o processo.

Em nota da SECOM, no sábado, o Governo disse que se reuniu com as representações da categoria mas, ato continuo, sobretudo neste domingo, na Rede Globo, o Forum dos Servidores Civis e Militares desqualifica o discurso oficial e diz que até a presente data não existe diálogo por parte do governador,

Na prática, o Forum assegura que o governo escolheu a dedo algumas categorias para a reunião, mesmo assim diz que a maioria saiu do encontro irritada porque não discutiu nada, apenas ouviram o que o governador e pensa e vai fazer nesta segunda-feira.

O Forum insiste na radicalização do diálogo, algo que desde quando assumiu o governador não quis mais adotar, mesmo assim se diz disposto a procurar outros meios de conquistas direitos adquiridos podendo recorrer à Justiça e à mobilização de rua – algo que deve ser desencadeado muito em breve gerando nova e agravada crise entre Ricardo e os servidores.

Trocando em miúdos, vamos dar tempo ao tempo para compreender e identificar os índices do governador, entretanto, não é demais admitir já agora que 2014 possa registrada uma onda de mobilizações e até greve nos dias à frente.

O clima é tenso e de muita insatisfação no seio do funcionalismo estadual, melhor dizendo, das categorias com representação e autonomia financeira de suas entidades.

Ricardo enfrentará neste ano o coroamento da crise de relações, sobretudo com as categorias que foram úteis e espontaneamente aliadas dele na ultima campanha – em especial o Fisco, cujo contingente 80% chegou a apoiar e bancar ações na campanha e atualmente vivem arrependidos como nunca.

OS EXEMPLOS DE BURITY E CARNEIRO ARNAUD

O governador pouco se lixa com dados comparativos do passado e de flexibilizar a relação com as representações dos segmentos funcionais, mas ele precisa ser advertido dos exemplos em tempos passados de governos com decisões desfavoráveis ao Funcionalismo, como os de Tarcisio Burity e Carneiro Arnaud que, depois de demissões em massa e mau tratamento dos servidores nunca mais foram nada na política da Paraiba.

Algo projeta, sem tirar nem por, que o cenário de agora é pior porque há em curso um sentimento de ódio, e não só de rejeição, a fomentar um movimento na surdina para multiplicar formas e meios de criar dificuldades políticas ao governador.

Vamos ver e analisar tudo a seu tempo. Mas que ele corre esse risco, ninguém duvide.

ULTIMA

"Minha dor é perceber/
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos/
Ainda somos os mesmos
E vivemos/
Ainda somos os mesmos
E vivemos/
Como Os Nossos Pais..."

Wscom

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