quarta-feira, 28 de junho de 2017

Posseiros pressionam Governo por intervenção em despejo

Resultado de imagem para anastacio oiteiroTrabalhadores rurais ocupam Secretaria de Desenvolvimento Humano do estado

Cerca de 100 trabalhadores rurais ocuparam, na tarde de ontem (27), a Secretaria do Desenvolvimento Humano do Estado da Paraíba (SEDH) para pedir intervenção no conflito agrário entre posseiros do município de Rio Tinto e a falida Fábrica Rio Tinto. Depois de muita discussão, a secretária Cida Ramos assegurou que fica suspensa qualquer ação de despejo contra as famílias.




A secretária Cida Ramos já agendou uma reunião com o Ministério Público Federal, com participação do procurador da República, José Godoy, coronel Roberto, a diretora presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (CEHAP), Emília Lima, o deputado federal Luiz Couto, além do deputado estadual Frei Anastácio, para buscar uma solução. Ela garantiu que enquanto não for realizada essa reunião estão suspensas quaisquer ações de despejo



Segundo o deputado Estadual Frei Anastácio (PT), as famílias que estão na fazenda de 277 hectares, vivem há mais de 100 anos nas terras. “Os posseiros vivem há muitas gerações naquela área e a fábrica não tem o direito de uma hora para outra tirar essas famílias”, frisou o parlamentar. Além dos trabalhadores, estiveram na ocupação representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e assessores do deputado federal Luiz Couto (PT).



Em reunião com a secretária Cida Ramos, os posseiros contaram que estão recebendo ordens de despejos individuais, principalmente os mais velhos para forçar a desmobilização dos trabalhadores. “É cruel o que uma fábrica falida quer fazer com esses trabalhadores, expulsar um a um, desrespeitando os direitos adquiridos pelos posseiros”, lamentou Frei Anastácio.



Segundo a CPT, existe um estudo antropológico em andamento sendo feito pelo Ministério Público e as informações preliminares podem trazer muitas novidades para esse caso. Por isso, a fábrica está agindo dessa forma para pressionar os posseiros. “Muitas coisas precisam ser esclarecidas e esse estudo pode trazer luz para essa questão. Enquanto não for concluído não pode haver qualquer ação de despejo”, concluiu Frei Anastácio.


Freianastacio




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