segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Pensando bem

Lau Siqueira

Deu vontade de comentar num post agora pela manhã, mas resolvi escrever na minha própria TL e, silenciosamente, respeitar o contraditório vazio de um cérebro vazio. Algumas pessoas nem sabem exatamente o que estão comemorando. Basta um Lula condenado e o PCC (Partido dos Corruptos e Canalhas) no comando. O ódio de classes não tem permitido que essas pessoas raciocinem com lucidez. Alguns incautos não perceberam sequer que Lula é candidato da circunstância e não da própria vontade. Se tivessem respeitado a democracia e permitido Dilma concluir o mandato, Lula não seria o candidato. Ou dificilmente seria. Mas, os patos amarelos da opinião pública preferiram entregar o país - com o STF, com tudo. Quem não entendeu isso ainda não entendeu nada e deve começar do zero. Zero pra tu, boy!



Concordo com os que acham que a condenação não se trata de perseguição ao Lula. Afinal, o judiciário está apenas cumprindo ordens dos que querem ceifar os direitos sociais do povo brasileiro, destruir o impacto da soberania brasileira no mundo. Erra profundamente quem acha que tudo isso que está acontecendo tem a ver com Lula. Lula é apenas um personagem da história, uma liderança popular. A maior de todas. De todos os tempos. Não foi julgado. Foi apenas condenado a sair de campo. Vai ficar com o nome na história e em pouco tempo ninguém lembrará dos juízes que o condenaram. É assim, ninguém lembra dos que condenaram Tiradentes e o traidor não virou nome de rua. Não existe um beco com o nome de Silvério dos Reis. A história não guarda lugar para os covardes. Para eles só resta o lixo da história.



O Brasil não está perdendo Lula. Ele ficará por aí e, vivo ou morto, influenciará milhões. Ficará muito mais forte, agora. Mas, estamos perdendo o pré-sal, o petróleo, a tecnologia, a inteligência dos nossos cientistas, a nossa autonomia de nação. A perspectiva sonhada para uma educação pública de qualidade, virou "debate sobre ideologia de gênero". Mesmo que isso não exista. Mas, não importa, não é mesmo? Para alguns brasileiros precisamos mesmo é de religião, farinha e televisão. Pouco a pouco vamos retornando para a cova comum dos que se contentam com a submissão, com a viralatice social da classe média. Sugiro até que mudem o mapa. Que tal o retorno das Capitanias Hereditárias? Vamos discutir o fracasso dos donatários. As novas caravelas já estão chegando. Pode ser que recomeçando do zero possamos ter uma nova ideia de nação. No caso, talvez se faça justiça: foi Pedro II que primeiro pensou na transposição. Lula apenas fez o que outros só prometeram. Definitivamente não somos revolucionários. Como tantos desejaram, voltamos em um ano para o Mapa da Fome. Ah, você que acredita em tudo, por favor entenda: o Papa é argentino, mas Deus não é brasileiro.


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