‘As instalações e o pessoal são insuficientes e faltam materiais básicos’
A juíza da infância e da juventude Aylzia Fabiana, em entrevista ao Portal Paraíba, criticou a atual situação das casas de acolhimento de João Pessoa. “As instalações física são precários e deficientes e os recursos humanos são insuficientes”, afirmou. De acordo com a juíza, a Secretaria de Ação Social do município ainda não alcançou “a dimensão do problema”, uma vez que esta situação pode comprometer o trabalho da formação das crianças e jovens atendidos nos locais.
“Alguns meninos e meninas que chegam às casas de acolhimento necessitam de alimentação e medicação específica. Para isto, necessitam de profissionais específicos e capacitados. Além disso, a maioria das casas precisam de materiais, como roupas de banho, cama, material de higiene pessoal, de limpeza e carro com gasolina”, destaca a juíza. Aylzia questiona como é possível levar os jovens ao colégio, ou ao CAPs, para fazer tratamento “sem condições de transporte?”, indagou, afirmando a necessário de implementar mudanças urgentes.
Aylzia Fabiana destaca que o Ministério Público já está atuando no caso, solicitando as devidas melhorias à Prefeitura, poder responsável por seis, dos onze abrigos de João Pessoa – sendo as outras cinco ONGs. Algumas casas necessitariam de ampliação, ou até de mudança para uma estrutura maior. “As casas Jesus de Nazaré e Morada do Betinho são pequenas para atender tantas crianças”, defende a juíza Aylzia.
Mayra Medeiros
Paraíba.com
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