Ricardo e Cartaxo estiveram próximos na reunião de Brasilia
De repente, não mais do que de repente, eis que a cena pública motivada pela série de protestos no Brasil inteiro, logo também envolvendo João Pessoa, acabou que afunilando na mesma sala de interesses o governador Ricardo Coutinho e o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, tendo que a partir de segunda-feira passada, em Brasilia, construir uma mesa de entendimentos para responder às reclamações da sociedade de melhoria nos serviços públicos na principal cidade do Estado.
No caso da motivação – chave da possível audiência entre governador e prefeito, a temática mais urgente ao que parece está mesmo em torno de questões ligadas à Mobilidade Urbana, onde cabem muitos projetos que façam fluir o trânsito caótico da capital e dos grandes centros urbanos em horário de pico.
Ricardo e Luciano, ou vice-versa bem que deveriam ter conversado há muito mais tempo, menos por interesses políticos localizados, muito mais em função do que eles representam, pois com governador e prefeito da maior cidade não poderia jamais continuar com o gelo da Sibéria, do tamanho do iceberg da burrice ou incivilidade..
O fato é que eles já ensaiaram entendimentos em Brasilia e devem selar a data nesta quinta-feira diante de um fato e/ou iniciativa de protocolar pedido de audiência pelo prefeito sem melindrar nada nem ninguém porque, conforme realçaram assessores dos dois lideres, a pauta é mais urgente e mais importante do que qualquer outra coisa.
Em síntese, a pauta está centrada na Mobilidade Urbana mas, numa sociedade que pensa mais ou busca maiores avanços estratégicos diante dos serviços essenciais, a oportunidade bem que poderia quebrar o silêncio para cuidar de outros temas, a exemplo da expansão do que foi construído de dialogo na saúde estendendo a outras áreas básicas, como atendimento ao crack, a própria violência, etc.
A hora é de amplitude, de atitude acima da mesquinhez comum na aldeia de Nossa Senhora das Neves. A encrenca da briga política, está na hora de deixar para o tempo devido, mais na frente, porque a sociedade quer pressa nas soluções.
Ws.com
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