terça-feira, 8 de junho de 2010
PTrificado
Em público, Lula tem reiterado que é hora de "despaulistizar" a política no Brasil. Mas é justamente a seção paulista do PT que saiu fortalecida da pré-campanha.
A crise do dossiê anti-Serra serviu para desidratar a última liderança capaz de desafiar o velho -e contestado- status quo do partido.
Fernando Pimentel, melhor amigo de Dilma Rousseff e apontado, com justiça ou não, como o responsável pelos novos aloprados, teve ontem de desistir da candidatura ao governo de Minas Gerais.
Caso saísse vencedor no segundo maior colégio eleitoral do país, o ex-prefeito de Belo Horizonte seria um contrapeso a Antonio Palocci, José Dirceu, Marta Suplicy, Rui Falcão e outros petistas de São Paulo que se aproximaram de Dilma e hoje até lhe indicam o que vestir.
Nos demais Estados, não pintou outro nome. O PT não cresceu como o previsto na era Lula. No Nordeste, por exemplo, foi o aliado PSB que mais posições conquistou.
Em contrapartida, desde os tempos áureos do Campo Majoritário não se via o PT paulista tão unido.
As várias forças do partido no Estado voltaram a se agrupar em 2009, por uma questão de sobrevivência.
Melchiadas Filho:
Blog do Noblat
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