Parada do Orgulho LGBT teve 10 trios e ocorreu em tranquilidade
Com mais de 10 trios elétricos e transmissão ao vivo pelo site do Governo do Estado, a 12ª Parada do Orgulho LGBT de João Pessoa levou milhares de pessoas às ruas, nesse domingo (25). A concentração do evento começou por volta da 16h, na Praia do Cabo Branco. Bandeiras, música e festa tinham como lema o “Respeito e liberdade caminhando lado a lado”. O evento organizado pelo Movimento Espírito Lilás (Mel), Grupo Maria Quitéria e Associação de Transexuais (Astrapa) teve o apoio do Governo do Estado e da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana.
“Nossa principal luta é fortalecer os direitos civis de LGBT e a criminalização da homofobia”, disse Myke Fonseca, vice-presidente do Mel. A secretária de Comunicação Institucional do Estado, Estelizabel Bezerra, participou da abertura da parada e disse que o momento é de avançar nas políticas públicas para LGBT.
“O Governo tem a coragem e o compromisso de trabalhar contra a homofobia, inclusive a institucional. Essa é nossa obrigação. Lançamos a campanha Tire o Respeito do Armário e conseguimos mobilizar milhares de pessoas”, disse.
A concentração para a caminhada aconteceu na Avenida Cabo Branco, com percurso programado para ir até o Busto de Tamandaré, entre as praias do Cabo Branco e Tambaú, onde aconteceu o show com a cantora Ellen Oléria, vencedora do The Voice Brasil.
A Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana também instalou tendas do Centro de Referência - Espaço LGBT, onde profissionais distribuíram preservativos e panfletos orientando sobre a importância da prevenção contra as DSTs.
A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, disse que o Governo não teme defender os direitos de LGBT e investe nas políticas públicas essenciais, como o Ambulatório de Atendimento LGBT, o Espaço LGBT e a realização de campanhas.
“A conscientização e o respeito à diversidade é um dos maiores desafios no combate à homofobia. Um dos grandes desafios é a tipificação dos crimes homofóbicos, hoje nós não temos uma tipificação, ou seja, uma lei que diga o que é o crime homofóbico, esse é um desafio importante que tem que caminhar junto com outros desafios. Só com uma sociedade que respeita a diversidade sexual, que compreende, é que podemos enfrentar a homofobia.”, disse Gilberta.
Segurança - Um efetivo de 100 policiais militares garantiu a segurança no percurso. Não houve registros de violência no evento. “O efetivo empregado foi formado pelo policiamento ordinário, utilizado diariamente no local, mais o reforço. O objetivo foi que a Parada pudesse transcorrer com tranquilidade”, informou coronel Jefferson Pereira.
Parlamento PB
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