quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Higienismo na Paraíba


PORRE DE DEMOCRACIA

Marcos Tavares

Até água demais é nocivo como prova o afundamento do Titanic. A inércia do Estado brasileiro e dos seus aparelhos de segurança diante da crescente onda de vandalismo nas grandes cidades mostra um governo atônito, desnorteado, incapaz de garantir a segurança dos seus cidadãos e a tranquilidade de suas cidades.


Não me venham com argumentos democráticos para defender anarquistas, assaltantes, idiotas que todo final de tarde queimam ônibus no Rio e São Paulo, depredam instalações públicas e privadas, destroem pequenos comércios apenas pela adrenalina de bater-se com uma força policial acuada e proibida de reagir à altura.

Lembremos a passeata dos 'Cem Mil' em plena ditadura. Uma multidão tomou conta do centro do Rio, mas não se teve notícia de vandalismo, de roubos nem de depredações. Era o povo consciente exigindo seus direitos nas ruas, bem diferente dessa corja de desocupados que resolveu tumultuar a já sacrificada vida do cidadão brasileiro com protestos sem sentido, movimentos sem causas e ações sem bandeira. É a mais pura e singela molecagem e como tal deveria ser tratada pela polícia, com repressão à altura, prisões e identificação dos líderes dos baderneiros para serem entregues à Justiça.

Vivemos esse porre de democracia onde a ação da polícia é cerceada pela imprensa, pela opinião pública e principalmente pelo medo dos governantes que não encontram o caminho para restabelecer a paz e abrir o diálogo. Isso que se vê no Brasil de hoje não é democracia, é anarquia plena, uma demonstração de fraqueza de quem tem por obrigação manter a Lei que somente insufla e anima os espíritos de porco para vandalizar como se quebrar vidraças, destruir quiosques e bancas de revista fosse o caminho para acabar com qualquer um dos males que maltratam tanto essa sofrida República.

Pão e Circo
Jornal da Paraíba




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