O Debate sobre a Saúde Pública, os Médicos e a ONU
A ONU tem isenção para opinar sobre a questão
Infelizmente, por força das injunções conceituais e de postura política conflituosa com o modelo de gestão em curso no Governo Federal, eis que o debate sobre a assistência médica indispensável à população brasileira, sobretudo aos que mais precisam, acabou sendo atingida pela indisposição de diálogo pelas entidades médicas, respeitosas instituições, com o Governo, que, pelo tanto exposto, têm priorizado muito mais suas reivindicações do que as da população brasileira.
Ninguém no Brasil haverá de ficar contra qualquer profissão, sobretudo a nobre e fundamental categoria dos médicos. Jamais. Isto, entretanto, não tira da possibilidade de debate mecanismos outros que possam servir de qualificação real do atendimento à saúde dos brasileiros, como se aventa e está em curso o programa “Mais Médicos”.
A importância do programa pode ser mensurada por quem não tem interesse político localizado nem no Brasil especificamente, como se dá com a ONU, que nesta quinta-feira proferiu um juízo de valor muito importante sobre a questão do “Mais Médicos” aprovando-o integralmente e o encarando com entusiasmo, segundo Nota Oficial.
E não se contenta a isto, repito: a ONU, insuspeita ONU, classifica o programa como “corretas as medidas de levar médicos em curto prazo para comunidades afastadas e, ainda, apoia a “prática de graduandos em medicina por dois anos no sistema público de saúde”.
De acordo com a ONU, “ a nova prática “deve garantir juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas maior equidade no SUS”.
COMO ESTÁ A FASE DE INSCRIÇÃO
Nos primeiros dias de inscritos no “Mais Médicos” já se comprova que não há qualquer risco de uma invasão de profissionais estrangeiros para trabalhar em regiões isoladas, periferias de grandes cidades ou municípios do interior.
Conforme levantamentos, nesta primeira etapa de inscrições encerradas nesta data, dos 13.857 médicos que se apresentaram 91,7% são brasileiros, portanto, somente 1.156 são estrangeiros.
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“Onde houver trevas/ que eu leve a luz...”
Wscom
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