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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Como cuidar da saúde mental em tempos de notícias difíceis?


Não é fácil digerir o noticiário atual sobre política e direitos humanos. Mas pode ser particularmente difícil para quem se sente alvo direto dessa violência.

Além de estarem presentes nas manchetes, as matérias se tornam temas de conversas nas redes sociais, no almoço ou no jantar em família. No fim das contas, o resultado pode ser positivo, já que estamos falando bem mais de política – mas essas conversas podem ter consequências direta em nossa saúde mental, dizem os especialistas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A cadeira ao lado da mesa


Médico cubano Luiz Miguel Gonzales veio para o Brasil trabalhar no programa Mais Médicos, atendendo com a cadeira ao lado da mesa.

Carta de agradecimento aos médicos cubanos pela dedicação ao povo brasileiro e o aprendizado proporcionado

Por Marco Túlio Pereira*

Sou supervisor do Programa Mais Médicos para o Brasil no sertão pernambucano desde os seus primórdios. Em uma de minhas primeiras visitas, na zona rural de um município às margens do São Francisco, acompanhando algumas consultas de um médico cubano, uma cena me chamou a atenção. A cadeira dos pacientes não ficava atrás da mesa, mas ao lado. Com isso, não havia um móvel separando o médico do paciente, tornando-os mais próximos. Um dos aspectos que me pareceu mais potente naquela posição da cadeira era a possibilidade do toque, do contato, ato central num diálogo tão envolvido por angústia e sofrimento, como é uma consulta médica. Outro aspecto que me chamou a atenção foi que a cadeira estava amarrada na mesa.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Vitória dos direitos humanos

Dalmo de Abreu Dallari *

Uma recente decisão do Senado dos Estados Unidos tem grande importância em termos de efetivação de uma ordem social justa e democrática, merecendo por isso ampla divulgação. Tal decisão consistiu na rejeição de projeto proposto pelo Presidente da República, Donald Trump, por meio do qual o Chefe do Executivo pretendia revogar uma lei sancionada por seu antecessor, Barack Obama, que alterou o sistema de saúde com o objetivo de proporcionar às camadas mais pobres da população o acesso aos direitos sociais na área da saúde. A rejeição do projeto anti-direitos humanos proposto e fortemente defendido por Trump e seus seguidores, representa, por sua significação social, uma derrota dos egoístas adoradores do dinheiro e deixa evidente que o poder econômico não assegura necessariamente o domínio absoluto dos meios de governo. 

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Governo do Estado vai terceirizar serviços e gestão de ações da Educação na Paraíba


Após a terceirização dos serviços da Saúde com a celebração do contrato com a Cruz Vermelha que gere o Hospital de Trauma Sen. Humberto Lucena, o Governo do Estado agora pretende fazer o mesmo com a Educação.

domingo, 18 de junho de 2017

Por que o poder econômico odeia a Previdência social?

Em 2015, a adoção de uma estratégia ortodoxa de ajuste macroeconômico poderá conduzir o País para a recessão, com reflexos negativos sobre o mercado de trabalho. Esse cenário aponta para graves desequilíbrios financeiros

Eduardo Fagnani*

A Previdência é um dos pilares da cidadania social brasileira. Entre 2001 e 2012, o total de benefícios diretos do segmento urbano cresceu 48% (passando de 11,6 milhões para 17,2 milhões de beneficiários), enquanto na Previdência Rural o acréscimo foi de 38% (de 6,3 milhões para 8,7 milhões). Segundo a PNAD (Pesquisa por Amostra de Domicílio) de 2001, do IBGE, para cada beneficiário direto há 2,5 indiretos (membros da família). Em 2012, a Previdência Social beneficiou, direta e indiretamente, mais de 90 milhões de brasileiros.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

A semana do assalto à cidadania

Michel Zaidan

O atual ocupante do Palácio da Alvorada anunciou, com estardalhaço, aquilo que ele entende como uma "agenda positiva" para o ano legislativo de 2017: a reforma da Previdência Social, a reforma trabalhista e a reforma tributária. Pretende ele dar uma impressão de ativismo governamental, diante das inúmeras denúncias de Caixa 2 que envolve sua ilustre pessoa e seus diletos ministros. É bom lembrar que dois do triunvirato que mandava nesse governo já foram abatidos pelas denúncias e que outros correrem o mesmo risco, depois da divulgação da segunda lista da procuradoria Geral da República.


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