Três candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro protagonizaram nesta quarta-feira (17) mais um atentado à democracia. Pedro Paulo (PMDB), Índio da Costa (PSD) e Flávio Bolsonaro (PSC) votaram contra minha participação no debate da TV Bandeirantes. Jandira (PCdoB), Molon (Rede), Crivella (PRB) e Osório (PSDB), por outro lado, votaram sim.
A pergunta da emissora foi bem clara: “os senhores são favoráveis à participação de Marcelo Freixo no debate”? Pedro Paulo, Índio da Costa e Bolsonaro disseram não, aproveitando-se de uma lei estapafúrdia, que não existe em lugar nenhum do mundo, urdida por Eduardo Cunha (PMDB), réu no STF, acusado no âmbito da Lava-Jato. A lei diz que a emissora pode ou não convidar os candidatos dos partidos que não tenham mais de 9 deputados federais, desde que 2/3 dos que possuem esta representatividade concordem. A Bandeirantes me convidou porque fui o único não-contemplado que pediu para participar.
Numa campanha com muitos candidatos é comum que alguns sirvam como linha auxiliar de outros. Bolsonaro, no mês passado, divulgou em suas redes sociais que a melhor maneira de calar a esquerda era permitindo que ela falasse. Parece que mudou de ideia para agradar ao PMDB, que desde o início deixou bem claro que sua veia golpista não se restringe a Brasília.
Para os covardes que têm medo da democracia, um aviso: não vou ficar calado. Desde já convoco a militância para acompanhar meus comentários sobre o debate, na quinta-feira (25), às 22h, num telão que será instalado na Cinelândia ou ao vivo pelas redes sociais.
Cid Benjamin compartilhou a publicação de Marcelo Freixo.
Vergonha.
E não é demais lembrar que está lei teve os votos das bancadas do PT e do PCdoB e foi sancionada pela Dilma.
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