Christian Ingo Lenz Dunker
Uma encarnação demoníaca do esquerdismo ideológico que ameaça nossas crianças é representada pelo filósofo esloveno Slavoj Žižek. Ele cruzou a fronteira do bom senso quando o Enem de 2015 escolheu uma questão baseada no seu pensamento “radioativo”. O movimento Escola sem Partido reagiu prontamente para mostrar que casos como este têm corrompido o princípio constitucional de liberdade e pluralidade de ideias, na regência das práticas educativas.
A prova nacional para alunos do ensino médio cita uma passagem do livro “Bem Vindo ao Deserto do Real” (Boitempo, 2003), no qual o filósofo menciona a carta de uma menina de sete anos a seu pai, piloto de caça na guerra do Afeganistão, dizendo que, embora ela o amasse, estava pronta para deixá-lo morrer pelo país. O presidente Bush cita a declaração da menina como manifestação de patriotismo. Žižek pergunta o que aconteceria se assistíssemos a uma menina árabe na televisão dizendo essas mesmas palavras para seu pai que luta pelo Talibã? Obviamente, a pergunta passava pelo clima de divisão social no Brasil e à nossa crescente dificuldade de assumir o ponto de vista do outro. O exercício enaltece um valor crítico muito importante que é a capacidade de se deslocar de seu próprio sistema de valores, crenças e interesses, para pensar junto com o outro. Por isso a resposta correta é que a situação proposta pelo autor explicita o desafio cultural representado pela alteridade. No entender dos que querem acabar com a doutrinação nas escolas, gente como Žižek, ou gente que usa este autor na escola ou em provas nacionais quer:
“(…) demolir o mundo malvado com a marreta do pensamento crítico e construir o mundo bom com a argamassa do politicamente correto: relativismo, multiculturalismo, igualitarismo, coletivismo, ecologismo, secularismo”.
A questão sugere que, se adotamos a alteridade como valor, deixamos de “demolir o mundo malvado”. Ao pensar que o outro pode ter razões e motivos semelhantes aos nossos, a simplificação contida na oposição entre bondosos e malvados se torna mais complexa. Pensar criticamente quer dizer alcançar toda a complexidade que as situações reais ou imaginárias nos impõem.
O núcleo retórico e ideológico da Escola sem Partido consiste em apresentar-se como não sendo um partido, mas apenas representante neutro da Constituição. Apesar de o projeto já ter sido julgado inconstitucional, ele é expressivo de certa tendência anti-intelectual, antiuniversitária e anticrítica que toma conta do País. Outras edições disso virão em breve. Contra esta tendência, nascida do casamento bastardo entre a teologia feita às pressas e o legalismo de ocasião, só podemos recomendar o aumento imediato do ensino de Žižek em nossas escolas.
Demonstração. Para Escola sem Partido o ensino divide-se em dois polos: doutrinadores monotemáticos que querem influenciar crianças segundo seus interesses partidários, de um lado, e protetores da neutralidade objetiva que querem mostrar os vários ângulos de um assunto, de outro. A turma do “pensamento crítico” estaria bem representada pelo esloveno louco. Do outro lado nos restaria encontrar uma posição que representasse a negação radical, contumaz e rigorosa do “mundo bom” e sua “argamassa” que começa pelo relativismo e termina no secularismo. Para atender às duas exigências, precisaríamos encontrar um modelo capaz de purificar o engodo doutrinário (acima definida na lista de atitudes filosóficas censuráveis) e ao mesmo tempo atender às exigências do pensamento crítico.
Para nossa surpresa é exatamente isso que encontramos, em toda extensão e detalhamento, no último livro de Slavoj Žižek lançado no Brasil, Sujeito Incômodo (Boitempo, 2016). A tradução do termo inglês ticklish por incômodo é uma das formas de sintetizar o livro. A rigor o termo compreende acepções tão diferentes quanto: algo sensível, uma experiência difícil, aquilo que desperta cócegas, alguém que é excessivamente suscetível, uma substância volátil, uma pessoa temperamental, algo incerto, impredicável ou variável, uma sensação fantasiosa, estranha, mas também incômoda (como a tradutora escolheu). A dificuldade de traduzir precisamente o significante ticklish se coaduna perfeitamente com o entendimento que Lacan tem do sujeito e que Žižek quer abordar ao longo do livro. Ou seja, sujeito é algo que não é fácil de localizar, efêmero ou volátil, que se desloca no tempo de forma imprevisível, que não se reduz a seus predicados, que está associado com sensações indiscerníveis, que não é idêntico a si mesmo. Ticklish está entre todas estas situações sem se identificar perfeitamente com nenhuma delas, daí a pertinência ticklish do título do livro: The Ticklish Subject.
Nele encontramos de ponta a ponta a valorização crítica da alteridade. Isso começa pela New Age obscurantista que quer substituir o paradigma cartesiano pelo novo enfoque holístico, ou seja, em matéria de crença nos tornamos indiferentes à verdade, adotamos convicções que flutuam conforme a ocasião, reinterpretando antigas narrativas ao sabor da ocasião, predando culturalmente outras épocas, etnias e práticas, industrializando a diferença e vendendo-a como uma experiência reduzida: chocolate sem gordura, café sem cafeína, apaixonamento sem riscos. O fundamentalismo pode ser então entendido como uma reação a essa atitude cínica que nos faz aderir ao relativismo não como uma verdadeira aceitação da alteridade, mas como sua negação. Resultado: Žižek1 x 0 Relativismo.
O segundo adversário de Žižek é Habermas e os teóricos da comunicação reconciliatória que propugnam uma confiança exagerada no poder da intersubjetividade discursiva. Para esta posição, valores universais como a linguagem e a razão seriam uma referência comum capaz de levar a uma espécie de acordo entre os homens, de tal forma que com bastante tempo e condições apropriadas todos poderiam ser apropriadamente representados no debate entre interesses e argumentos, culminando no universo ideal de perfeita e continuada reforma das leis e dos pactos. É o modelo básico sobre o qual se apoiam nossas instituições políticas modernas, do partido ao princípio da representatividade, do individualismo liberal ao contrato renovado entre representantes e representados. Contra isso, Žižek dirá que a forma-partido das democracias liberais parlamentares está se esgotando. Seus restos constituem uma espécie de fetichismo que nos levará ao império dos burocratas e não à liberdade e ao pluralismo. Ora, a maior expressão deste institucionalismo aplicado às práticas de linguagem é o que se convencionou chamar de politicamente correto, ou seja, a normatização do uso das palavras de modo a reconfigurar seus efeitos indesejáveis sem real transformação da realidade social. Resultado: Žižek 3 x 0 Politicamente Correto.
O terceiro adversário de Žižek em defesa da noção de sujeito são os teóricos heideggerianos do ser. Eles estão interessados em prescindir da subjetividade cartesiana moderna, colocando em seu lugar uma espécie de retorno à comunidade orgânica de experiência. Isso levaria a uma espécie de defesa filosófica do niilismo e do descompromisso que acabaria por nos refugiar em pequenos grupos ou comunidades coletivistas que sobrevivem à base de sua autossegregação. Contra isso, o esloveno valoriza a noção de ato e de apropriação singular do desejo, que divide o sujeito, como condição universal da razão. Žižek 3 x 1 Multiculturalistas.
A próxima atitude criticada por Žižek é o cognitivismo científico. Ele se empenha por demonstrar empiricamente que não há uma única cena de si mesmo, um único sujeito, mas um pandemônio de forças competitivas. Mas a psicologia cognitivista pode ser vista como uma ideologia neoliberal baseada na crença em um sistema de individualização máxima dos resultados e de desresponsabilização cínica e biológica dos processos. Apresentando-se como pura ciência do cérebro, sem crenças ou valores subjacentes, o cognitivismo operaria como uma espécie de religião disfarçada contra a verdadeira defesa de uma ética mundana. Žižek 1 x 0 Secularismo.
Em seguida os adversários são os ecologistas profundos, ou seja, aqueles que imputam o materialismo das filosofias do sujeito os fundamentos filosóficos para a destruição da natureza. Aqui se trata de refazer a história da mentalidade de dominação e devastação da natureza mostrando como ela foi obra de um individualismo liberal, mais do que do coletivismo. Žižek 1 x 1 Ecologismo-Regressivo.
A próxima posição a ser criticada, com auxílio da teoria do sujeito, extraída de Hegel e Lacan, acredite se quiser, são os pós-marxistas críticos. Para eles a liberdade ilusória do sujeito pensante burguês se ancora na divisão de classes. Para Žižek essa é uma concepção parcial de sujeito, que não apreende que antes disso a divisão do sujeito depende da linguagem, do desejo e do inconsciente. Ela não é só uma versão resumida e infraestrutural da sociedade de classes. Žižek 2 x 0 Pós-Marxismo.
A última contenda de Žižek neste livro é com as feministas, em particular Judith Butler. Aqui ele repudia a ideia de que o cogito cartesiano, supostamente assexuado, seria na verdade uma formação patriarcal masculina. Para Žižek o igualitarismo reivindicado pelas diferentes escolas feministas estaria comprometido pela base com uma espécie de particularismo das políticas de identidade, que no fundo seriam formas de políticas do gozo. Isso restringe suas pretensões no campo do político ao âmbito de uma boa estratégia. Daí que as variadas formas de feminismo possam ser redefinidas por sua relação ao universalismo representado pelo conceito de sujeito. Žižek 1 x 0 Igualitarismo.
“Este livro tenta reafirmar o sujeito cartesiano, cujo rechaço nutre o pacto tácito dos partidos que se enfrentam na academia atual: mesmo que estas orientações oficialmente estejam envoltas em uma luta de morte (os habermasianos contra os desconstrucionistas, os cientistas cognitivos contra os obscurantistas New Age) todos se unem em seu rechaço ao sujeito cartesiano.”
Ora, como o programa do Escola Sem Partido define-se por oposição às tendências explicitamente nomeadas como politicamente correto, relativismo, multiculturalismo, igualitarismo, coletivismo, ecologismo, secularismo e Žižek também se opõe a tais tendências, ele não representa apenas o lado dos “críticos”, mas também o lado da Escola sem Partido. Ademais ele está defendendo, explicitamente a liberdade e a pluralidade, como quer nossa Constituição. Dito isso só há uma solução para salvar as crianças brasileiras do Partido e da Escola sem Partido: Slavoj Žižek!
* Professor titular em Psicanálise e Psicopatologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP
Brasileiros
“(…) demolir o mundo malvado com a marreta do pensamento crítico e construir o mundo bom com a argamassa do politicamente correto: relativismo, multiculturalismo, igualitarismo, coletivismo, ecologismo, secularismo”.
A questão sugere que, se adotamos a alteridade como valor, deixamos de “demolir o mundo malvado”. Ao pensar que o outro pode ter razões e motivos semelhantes aos nossos, a simplificação contida na oposição entre bondosos e malvados se torna mais complexa. Pensar criticamente quer dizer alcançar toda a complexidade que as situações reais ou imaginárias nos impõem.
O núcleo retórico e ideológico da Escola sem Partido consiste em apresentar-se como não sendo um partido, mas apenas representante neutro da Constituição. Apesar de o projeto já ter sido julgado inconstitucional, ele é expressivo de certa tendência anti-intelectual, antiuniversitária e anticrítica que toma conta do País. Outras edições disso virão em breve. Contra esta tendência, nascida do casamento bastardo entre a teologia feita às pressas e o legalismo de ocasião, só podemos recomendar o aumento imediato do ensino de Žižek em nossas escolas.
Demonstração. Para Escola sem Partido o ensino divide-se em dois polos: doutrinadores monotemáticos que querem influenciar crianças segundo seus interesses partidários, de um lado, e protetores da neutralidade objetiva que querem mostrar os vários ângulos de um assunto, de outro. A turma do “pensamento crítico” estaria bem representada pelo esloveno louco. Do outro lado nos restaria encontrar uma posição que representasse a negação radical, contumaz e rigorosa do “mundo bom” e sua “argamassa” que começa pelo relativismo e termina no secularismo. Para atender às duas exigências, precisaríamos encontrar um modelo capaz de purificar o engodo doutrinário (acima definida na lista de atitudes filosóficas censuráveis) e ao mesmo tempo atender às exigências do pensamento crítico.
Para nossa surpresa é exatamente isso que encontramos, em toda extensão e detalhamento, no último livro de Slavoj Žižek lançado no Brasil, Sujeito Incômodo (Boitempo, 2016). A tradução do termo inglês ticklish por incômodo é uma das formas de sintetizar o livro. A rigor o termo compreende acepções tão diferentes quanto: algo sensível, uma experiência difícil, aquilo que desperta cócegas, alguém que é excessivamente suscetível, uma substância volátil, uma pessoa temperamental, algo incerto, impredicável ou variável, uma sensação fantasiosa, estranha, mas também incômoda (como a tradutora escolheu). A dificuldade de traduzir precisamente o significante ticklish se coaduna perfeitamente com o entendimento que Lacan tem do sujeito e que Žižek quer abordar ao longo do livro. Ou seja, sujeito é algo que não é fácil de localizar, efêmero ou volátil, que se desloca no tempo de forma imprevisível, que não se reduz a seus predicados, que está associado com sensações indiscerníveis, que não é idêntico a si mesmo. Ticklish está entre todas estas situações sem se identificar perfeitamente com nenhuma delas, daí a pertinência ticklish do título do livro: The Ticklish Subject.
Nele encontramos de ponta a ponta a valorização crítica da alteridade. Isso começa pela New Age obscurantista que quer substituir o paradigma cartesiano pelo novo enfoque holístico, ou seja, em matéria de crença nos tornamos indiferentes à verdade, adotamos convicções que flutuam conforme a ocasião, reinterpretando antigas narrativas ao sabor da ocasião, predando culturalmente outras épocas, etnias e práticas, industrializando a diferença e vendendo-a como uma experiência reduzida: chocolate sem gordura, café sem cafeína, apaixonamento sem riscos. O fundamentalismo pode ser então entendido como uma reação a essa atitude cínica que nos faz aderir ao relativismo não como uma verdadeira aceitação da alteridade, mas como sua negação. Resultado: Žižek1 x 0 Relativismo.
O segundo adversário de Žižek é Habermas e os teóricos da comunicação reconciliatória que propugnam uma confiança exagerada no poder da intersubjetividade discursiva. Para esta posição, valores universais como a linguagem e a razão seriam uma referência comum capaz de levar a uma espécie de acordo entre os homens, de tal forma que com bastante tempo e condições apropriadas todos poderiam ser apropriadamente representados no debate entre interesses e argumentos, culminando no universo ideal de perfeita e continuada reforma das leis e dos pactos. É o modelo básico sobre o qual se apoiam nossas instituições políticas modernas, do partido ao princípio da representatividade, do individualismo liberal ao contrato renovado entre representantes e representados. Contra isso, Žižek dirá que a forma-partido das democracias liberais parlamentares está se esgotando. Seus restos constituem uma espécie de fetichismo que nos levará ao império dos burocratas e não à liberdade e ao pluralismo. Ora, a maior expressão deste institucionalismo aplicado às práticas de linguagem é o que se convencionou chamar de politicamente correto, ou seja, a normatização do uso das palavras de modo a reconfigurar seus efeitos indesejáveis sem real transformação da realidade social. Resultado: Žižek 3 x 0 Politicamente Correto.
O terceiro adversário de Žižek em defesa da noção de sujeito são os teóricos heideggerianos do ser. Eles estão interessados em prescindir da subjetividade cartesiana moderna, colocando em seu lugar uma espécie de retorno à comunidade orgânica de experiência. Isso levaria a uma espécie de defesa filosófica do niilismo e do descompromisso que acabaria por nos refugiar em pequenos grupos ou comunidades coletivistas que sobrevivem à base de sua autossegregação. Contra isso, o esloveno valoriza a noção de ato e de apropriação singular do desejo, que divide o sujeito, como condição universal da razão. Žižek 3 x 1 Multiculturalistas.
A próxima atitude criticada por Žižek é o cognitivismo científico. Ele se empenha por demonstrar empiricamente que não há uma única cena de si mesmo, um único sujeito, mas um pandemônio de forças competitivas. Mas a psicologia cognitivista pode ser vista como uma ideologia neoliberal baseada na crença em um sistema de individualização máxima dos resultados e de desresponsabilização cínica e biológica dos processos. Apresentando-se como pura ciência do cérebro, sem crenças ou valores subjacentes, o cognitivismo operaria como uma espécie de religião disfarçada contra a verdadeira defesa de uma ética mundana. Žižek 1 x 0 Secularismo.
Em seguida os adversários são os ecologistas profundos, ou seja, aqueles que imputam o materialismo das filosofias do sujeito os fundamentos filosóficos para a destruição da natureza. Aqui se trata de refazer a história da mentalidade de dominação e devastação da natureza mostrando como ela foi obra de um individualismo liberal, mais do que do coletivismo. Žižek 1 x 1 Ecologismo-Regressivo.
A próxima posição a ser criticada, com auxílio da teoria do sujeito, extraída de Hegel e Lacan, acredite se quiser, são os pós-marxistas críticos. Para eles a liberdade ilusória do sujeito pensante burguês se ancora na divisão de classes. Para Žižek essa é uma concepção parcial de sujeito, que não apreende que antes disso a divisão do sujeito depende da linguagem, do desejo e do inconsciente. Ela não é só uma versão resumida e infraestrutural da sociedade de classes. Žižek 2 x 0 Pós-Marxismo.
A última contenda de Žižek neste livro é com as feministas, em particular Judith Butler. Aqui ele repudia a ideia de que o cogito cartesiano, supostamente assexuado, seria na verdade uma formação patriarcal masculina. Para Žižek o igualitarismo reivindicado pelas diferentes escolas feministas estaria comprometido pela base com uma espécie de particularismo das políticas de identidade, que no fundo seriam formas de políticas do gozo. Isso restringe suas pretensões no campo do político ao âmbito de uma boa estratégia. Daí que as variadas formas de feminismo possam ser redefinidas por sua relação ao universalismo representado pelo conceito de sujeito. Žižek 1 x 0 Igualitarismo.
“Este livro tenta reafirmar o sujeito cartesiano, cujo rechaço nutre o pacto tácito dos partidos que se enfrentam na academia atual: mesmo que estas orientações oficialmente estejam envoltas em uma luta de morte (os habermasianos contra os desconstrucionistas, os cientistas cognitivos contra os obscurantistas New Age) todos se unem em seu rechaço ao sujeito cartesiano.”
Ora, como o programa do Escola Sem Partido define-se por oposição às tendências explicitamente nomeadas como politicamente correto, relativismo, multiculturalismo, igualitarismo, coletivismo, ecologismo, secularismo e Žižek também se opõe a tais tendências, ele não representa apenas o lado dos “críticos”, mas também o lado da Escola sem Partido. Ademais ele está defendendo, explicitamente a liberdade e a pluralidade, como quer nossa Constituição. Dito isso só há uma solução para salvar as crianças brasileiras do Partido e da Escola sem Partido: Slavoj Žižek!
* Professor titular em Psicanálise e Psicopatologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP
Brasileiros
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