Esta semana será importante na luta contra o golpe midiático-judicial-parlamentar que a direita move contra a presidenta constitucional Dilma Rousseff.
Os próximos dias são decisivos para a democracia e os defensores da legalidade e da Constituição precisam manter a mobilização para derrotar o grave retrocesso político-institucional que a direita e os conservadores querem impor ao Brasil.
É preciso reforçar a luta contra o golpe e direcionar ao Senado e aos senadores a exigência para que se alinhem com a nação que repudia o golpe e os golpistas de Michel Temer e Eduardo Cunha.
Neste sentido a Carta dirigida aos Senadores e ao povo brasileiro pela presidenta Dilma Rousseff, divulgada no dia 16, é um forte libelo pela legalidade e pela democracia, e uma peça da resistência contra o golpe da direita e dos conservadores.
Dilma se compromete, naquele documento, com a saída para restaurar a democracia e superar a crise política e assume o claro compromisso pela convocação do plebiscito sobre a realização antecipada das eleições presidenciais diretas e sobre uma reforma política e eleitoral.
Este quadro dá à eleição municipal deste ano uma dimensão nacional, sobretudo nos médios e grandes municípios, ao exprimir a luta democrática em curso. Além de decisiva para o destino das cidades, a eleição municipal será importante para o destino do Brasil pois seu resultado influirá na eleição de 2018 indicando a correlação de forças no país.
O programa antidemocrático, antipopular e antinacional dos golpistas está exposto. Querem enfraquecer o Estado, privatizar as empresas estatais (sobretudo a Petrobras), planejam a entrega do pré-sal para as multinacionais. Querem eliminar direitos sociais e trabalhistas rasgando a Constituição de 1988 e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Pretendem impor uma cruel reforma da previdência que impedirá o direito à aposentadoria a amplas camadas de trabalhadores. Querem por fim à soberania brasileira colocando-se de joelhos perante as potências imperialistas.
É nesta difícil que tem início a campanha eleitoral deste ano. Nela, é preciso combinar a luta por cidades mais humanas, inclusivas e inovadoras com a luta contra o golpe.
Nestes dias que antecedem a decisão do Senado, as forças democráticas e progressistas devem intensificar o esforço pelo convencimento dos senadores a votarem pela democracia e pela legalidade.
Ganha expressiva relevância a manifestação marcada para 29 de agosto - Dia Nacional de Mobilização, que ocorrerá principalmente em Brasília e nas capitais. Nesse dia a presidenta Dilma Rousseff fará sua própria defesa perante o Senado, acontecimento emblemático que realça sua coragem política e altivez, e se constituirá em forte libelo contra o golpe com ampla ressonância entre o povo.
A hora é já: Fora Temer!
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