sexta-feira, 29 de maio de 2015
E se os deputados estampassem na roupa os financiadores de campanha?
Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) quer que parlamentares exibam na roupa os ‘patrocinadores’ de campanha. “Entrarei com um projeto de lei para que deputados sejam obrigados a, tais quais jogadores de futebol ou pilotos de Fórmula 1, estamparem seus patrocinadores na roupa”, afirmou
Proposta sugere que deputados exibam nas roupas quem são os seus financiadores. Nesta semana, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conseguiu, através de manobra escabrosa, constitucionalizar o financiamento privado de campanhas (Reprodução/Facebook)
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) registrou post no Facebook, nesta quinta-feira (28), em provocação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seus aliados com referência à proposta de emenda à Constituição que promove a reforma política. Contrário ao financiamento privado de candidatos e partidos políticos, um dos pontos da reforma, Chico diz que encaminhará uma proposição alternativa que obriga os parlamentares a estampar nos ternos os patrocinadores de suas campanhas, caso essa modalidade de financiamento seja aprovada.
“Entrarei com um Projeto de Lei para que os Deputados sejam obrigados a, tais quais jogadores de futebol ou pilotos de formula 1, estampem seus patrocinadores na roupa. Sai o paletó, entram as estampas! Nada mais justo do que divulgar seus patrocinadores”, afirma Chico.
Durante as sessões que discutem a reforma política, os representantes do Psol na Câmara exibem cartazes com a seguinte frase “Empresa não doa, investe!”. Chico ainda compartilhou no Facebook uma foto da Coalizão Reforma Política Democrática. A imagem mostra Eduardo Cunha vestido com um uniforme de piloto de Fórmula 1 tomado de logos de patrocinadores. O quadro informa que Cunha declarou R$ 6,8 milhões em sua campanha para a Câmara. “Me diga quem te financias, que te direi quem defendes”, profere a coalizão.
A Câmara aprovou em primeiro turno na quarta-feira (27) a doação de recursos de empresas para partidos. Já os candidatos poderão receber financiamento apenas de pessoas físicas. O projeto recebeu 330 votos favoráveis e 141 contrários.
Pragmatismo Político
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