sábado, 2 de maio de 2015
Organizações populares precisam se comunicar com o grande público.
João Otávio
Se as organizações populares, incluindo aí movimentos, sindicatos e partidos que tem sua base nos distintos tipos de trabalhadores e ou minorias mobilizadas por bandeiras específicas não inventarem meio de se comunicar com a população em geral ou o grande publico permanecerão condenadas a ver suas bandeiras, interesses e pontos de vista - sua ideologia em síntese - ignorados pela grande imprensa que desde sempre se identifica e defende a elite dominante.
Pode ser pior: se verão sistematicamente atacadas, caluniadas ou deformadas pelos meios de comunicação oligopolistas. Estes não perdem oportunidade de desvalorizar toda e qualquer bandeira dos segmentos populares desqualificando-a ou apresentando como antagônicas ao bem comum, a ordem publica ou simplesmente à racionalidade empresarial.
É urgente portanto que as organizações populares inventem seus próprios meios de comunicação de massa onde possam expor seus pontos de vista e realizar o trabalho de esclarecimento público.
Hoje em dia, muitas organizações, partidos e sindicatos possuem seus veículos próprios de comunicação onde realizam com aparente sucesso a comunicação com seu público interno, participantes e associados das respectivas organizações. Não falam, entretanto com o público ”externo”, com o cidadão comum em geral.Pode-se entender que muito pouco influenciam a opinião pública em geral.
É pena, pois deixam para a imprensa tradicional, PIG para alguns, o campo aberto para a doutrinação semi explicita do grande público. Esta imprensa, nesses tempos pelo menos, funciona como uma espécie de escola de educação política, veiculando o modo de pensar dos setores dominantes, sem nenhuma hesitação ou pudor.
É hora de mudar essa situação e libertar a população do cativeiro imposto pela grande imprensa que vendendo gato por lebre, convence os cidadãos a defenderem valores que lhe são prejudiciais e abominar o que lhe convêm.
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