ESQUEÇA os R$ 51 milhões nas malas de Geddel.
Esqueça a outra mala, nas mãos de Rocha Loures.
Faça vistas grossas aos R$ 38 bilhões a serem torrados na compra de votos para a Previdência.
Deixe de lado a aprovação do PL que suspende o pagamento de R$ 1 trilhão das petroleiras internacionais em tributos.
Não se preocupe com o escândalo JBS, com a suspensão da multa de R$ 25 bilhões do Itaú, com a venda da Eletrobrás, com a reforma trabalhista, com o congelamento de gastos, com o desemprego de dois dígitos, com nossa tragédia social.
Nada disso importa.
O que importa agora é que vão pegar o acusado de ter ocultado um triplex no Guarujá. Ele apresentou provas contrárias, mas contra cabeça de juiz não há evidências. Vão pegar e alardeiam que com isso a moralidade pátria estará salva.
O TRF-4, de Porto Alegre, marcou o julgamento do acusado, líder isolado nas intenções de voto, para o dia 24 de janeiro. A base legal - ironia das ironias - é a Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo próprio acusado há sete anos.
Marcaram num tempo sonolento, entre o ano-novo e o carnaval. Os estudantes estarão de férias.
Encurtaram prazos, passaram por cima da ordem habitual dos processos e - tudo indica - vão condenar o homem, que ficará inelegível.
Logo este homem.
Logo Lula, que sempre buscou dar segurança aos mercados. Logo Lula, que não tocou nos interesses dos donos do dinheiro.
Nem isso a turma da casa grande aceita. Não aceita por saber que Lula tem algo que eles não têm: uma formidável base popular que, em determinadas situações, pode se tornar incontrolável. Isso, apesar de todo esforço de Lula em evitar o confronto.
Lula confiou nos de cima, achou que eram amigos e eles vêm a mostrar que em luta de classes não tem conversa. Não deram o golpe à toa. Não deram o golpe para fazer marola.
Admiro a figura histórica de Lula e a marca profunda que há quarenta anos imprime na vida nacional. Ele não é meu ídolo, mas não há liderança popular capaz de a ele se ombrear no Brasil.
Condenar Lula significa transformar o país numa esbórnia.
Num escracho.
Numa mazorca.
Num lupanar cívico.
Condenar Lula significa fraudar as eleições de 2018.
Esqueça a outra mala, nas mãos de Rocha Loures.
Faça vistas grossas aos R$ 38 bilhões a serem torrados na compra de votos para a Previdência.
Deixe de lado a aprovação do PL que suspende o pagamento de R$ 1 trilhão das petroleiras internacionais em tributos.
Não se preocupe com o escândalo JBS, com a suspensão da multa de R$ 25 bilhões do Itaú, com a venda da Eletrobrás, com a reforma trabalhista, com o congelamento de gastos, com o desemprego de dois dígitos, com nossa tragédia social.
Nada disso importa.
O que importa agora é que vão pegar o acusado de ter ocultado um triplex no Guarujá. Ele apresentou provas contrárias, mas contra cabeça de juiz não há evidências. Vão pegar e alardeiam que com isso a moralidade pátria estará salva.
O TRF-4, de Porto Alegre, marcou o julgamento do acusado, líder isolado nas intenções de voto, para o dia 24 de janeiro. A base legal - ironia das ironias - é a Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo próprio acusado há sete anos.
Marcaram num tempo sonolento, entre o ano-novo e o carnaval. Os estudantes estarão de férias.
Encurtaram prazos, passaram por cima da ordem habitual dos processos e - tudo indica - vão condenar o homem, que ficará inelegível.
Logo este homem.
Logo Lula, que sempre buscou dar segurança aos mercados. Logo Lula, que não tocou nos interesses dos donos do dinheiro.
Nem isso a turma da casa grande aceita. Não aceita por saber que Lula tem algo que eles não têm: uma formidável base popular que, em determinadas situações, pode se tornar incontrolável. Isso, apesar de todo esforço de Lula em evitar o confronto.
Lula confiou nos de cima, achou que eram amigos e eles vêm a mostrar que em luta de classes não tem conversa. Não deram o golpe à toa. Não deram o golpe para fazer marola.
Admiro a figura histórica de Lula e a marca profunda que há quarenta anos imprime na vida nacional. Ele não é meu ídolo, mas não há liderança popular capaz de a ele se ombrear no Brasil.
Condenar Lula significa transformar o país numa esbórnia.
Num escracho.
Numa mazorca.
Num lupanar cívico.
Condenar Lula significa fraudar as eleições de 2018.
Condenar Lula significa dar o golpe dentro do golpe.
Por isso, agora é hora da frente dos que gostam e dos que não gostam de Lula - mas que estão com a democracia - contra algo que atinge a quase todos.
É hora da frente ampla contra a segunda fase do golpe!”
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Por isso, agora é hora da frente dos que gostam e dos que não gostam de Lula - mas que estão com a democracia - contra algo que atinge a quase todos.
É hora da frente ampla contra a segunda fase do golpe!”
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Facebook Dulce Pandolfi
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