Walter Santos
Brasilia vive a efervescência do debate e decisões sobre novos pontos da Reforma Política – razão e causa de necessidades prementes para banirmos os desvios de conduta e de recursos – com cenários interessantes e que, de certa forma, colocam a representação política da Paraiba em confronto com setores da sociedade organizada, a partir da OAB.
Agora mesmo, neste quesito da Reforma, tivemos a ousada posição dos representantes paraibanos da Ordem na esfera federal consolidando posição contrária ao encaminhamento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, em especial no trato do Financiamento Privado de campanha aprovado em sessão subseqüente que está no STF com ação de deputados federais e da OAB, além de Juristas, batendo de frente com a posição do dirigente máximo da Casa dos Deputados.
Ainda voltamos ao tema pela relevância do posicionamento dos doutos advogados paraibanos. São eles: Carlos Frederico, Gilvânia Maciel, Wilson Belchior e José Mário Porto.
Na prática, que é o que mais interessa, a representação da sociedade organizada vive postura antagônica da maioria dos representantes populares na Câmara Federal, pois votaram com o presidente Eduardo Cunha em dissonância com a sociedade.
Em tese, isto não tem muito valor imediato mas somando caso a caso das votações certamente que na renovação dos mandatos os parlamentares vão saber o tamanho deste descompasso.
No caso em tela, a OAB e seus representantes cumprem com seu papel.
Wscom
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