quarta-feira, 13 de março de 2013

Eduardo Campos nega discriminação contra Pernambuco



Nota de Campos prova a que ponto chegou manipulação na mídia

A resposta do governador Eduardo Campos (PSB) desmentindo em nota oficial reportagem em que o jornal O Estado de S.Paulo disse que a gestão Dilma Rousseff discrimina seu governo porque ele é candidato a presidente da República é uma prova do ponto a que chegou a manipulação em alguns órgãos da imprensa.

É vergonhosa a permanente e cada vez mais intensa ação política dos jornais e noticiários das emissoras de TV. No caso da Rede Globo, então, atinge todo o noticiário informativo e todos os programas da Globo News. O grupo conta com uma legião de articulistas fazendo oposição sem nenhum pudor ou respeito ao leitor e a seus próprios manuais de redação. Fazem isto o tempo todo, mas cinicamente, é lógico; argumentam que atendem a seus leitores, que eles mesmo desinformam e alimentam contra o PT e o governo.

A nota do governador Eduardo Campos simplesmente nega "discriminação" da União contra sua gestão no repasse de recursos federais. A reportagem publicada pelo Estadão domingo pp. afirma, do começo ao fim, que a gestão da presidenta Dilma reduziu os recursos para financiar projetos apresentados por Pernambuco porque seu governador é potencial adversário dela na eleição presidencial do ano que vem.

Governador nega qualquer discriminação

"O governador Eduardo Campos nega que haja qualquer tipo de discriminação contra Pernambuco por parte do governo federal no tocante a transferências de recursos. Pelo contrário, em 2012 recebemos exatos R$ 1.011 bi", afirma o governador pernambucano. Ele aponta como único desconforto na relação entre Pernambuco e a União a questão da autonomia do Porto de Suape, que acha que é retirada pela Medida Provisória 565, de reestruturação dos portos.

"E, mesmo neste caso - ressalva Eduardo Campos - temos encontrado a abertura necessária para negociar uma solução de consenso".

Para o governador, a interpretação de que teria havido redução dos repasses voluntários da União é equivocada, uma vez que não leva em conta as gestões do Estado para que todos os projetos sejam enquadrados no âmbito do PAC, que tem tramitação mais ágil. O programa não está sujeito a contingenciamentos e é investimento direto do governo federal.

"Pernambuco tem uma estratégia de captação de recursos agressiva. Desde 2007, os programas do Estado financiados com transferências voluntárias da União mais que quadruplicaram. Na semana passada, fomos aquinhoados com a aprovação de repasses federais superiores a R$ 1,7 bi para projetos de saneamento, abastecimento d'água e mobilidade urbana", detalhou. O governador lembra, ainda, que a captação de recursos federais por Pernambuco "tem sido superior à média do Nordeste."

Blog do Dirceu 

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