sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Por uma nova Defesa Civil no país. Já!





Minha solidariedade às populações das 116 cidades em estado de calamidade ou emergência da minha Minas Gerais em decorrência das cheias deste verão; aos familiares das vítimas das enchentes também no Rio e no Espírito Santo; e o meu apoio à decisão da presidenta Dilma Rousseff, de mobilizar integralmente seu governo na ajuda aos atingidos e na busca de soluções.

Inclusive, e principalmente, meu apoio nesta hora à criação da Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência. A Força, composta por grupo interministerial que começou a atuar imediatamente nos trabalhos de prevenção de desastres naturais e reconstrução de municípios atingidos é uma resposta à altura.

A presidenta da República, que determinou o imediato deslocamento de vários ministros para as áreas conflagradas pelas inundações reabriu os créditos do fundo nacional destinado à prevenção de catástrofes, que atualmente acumula R$ 444 milhões.

Falham as defesas civis municipais, estaduais e a nacional

Como se vê, o governo trabalha, age, mas eu reitero o que tantas vezes já cobrei aqui no blog: a Força e demais iniciativas adotadas ontem são medidas de emergência. Há tempo aqui no blog, em artigos, entrevistas e palestras temos cobrado a reorganização geral da Defesa Civil do país que não está mais à altura nem da dimensão do Brasil e nem do crescimento dos desastres naturais que anual e sistematicamente nos têm assolado.

É hora de mudar tudo nessa área. Esta mudança é cada dia mais necessária. Porque não foi feita até agora, não tem explicação, já que temos bons exemplos de iniciativas adotadas nestes momentos e em outros que deram certo, e experiência não faltam. Inclusive nas Forças Armadas.

Nem é o caso de discutir se o momento é o mais adequado ou não, se temos de fazer hoje, ou depois de priorizar os socorros às vítimas, como faz o governo agora. Vamos mudar já!



Dirceu

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