Rodrigo Mattos
O Ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que as prisões de supostos terroristas foram para causar um efeito de assustar terroristas com ação duras e evitar atentados. Há a possibilidade de os presos serem soltos, segundo afirmou o juiz ao jornal "o Globo". Neste caso, eles serão monitorados por tornozeleira de acordo com membros do Ministério da Defesa.
"A (lei antiterrorismo) Ela tipifica com penas muito duras os atos preparatórios. Até quatro anos. Pode chegar a 21 anos combinado com outras penas. O ato terrorista fere tão amplamente os direitos dos outros que o próprio ato preparatório deve ser punido assim. Foi para demonstrar que temos capacidade e que a punição será muito dura. É um efeito dissuasório', diz o ministro Jungmann
Há uma possibilidade de alguns dos acusados de atos preparatórios de terrorismo serem soltos, segundo disse o juiz do caso ao "O Globo". Neste caso, eles teriam de ser monitorados por tornozeleira.
"Já houve outro preso por ter envolvimento e ficou com tornozeleira. Não posso falar pelo juiz, mas, se for solto, terá de ser monitorado por tornozeleira. Qualquer um que represente perigo será monitorado", afirmou o ministro da Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen.
Etchegoyen não quis falar sobre outras ações porque entende que têm de ser mantidas em sigilo. Mas Jungann afirmou que todas as medidas foram tomadas para ter um ambiente seguro em um novo ambiente em que os atos de terrorismo são "difusos", e não no cenário clássico como antes.
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