domingo, 25 de outubro de 2015

PT lançar candidatura na Capital mexe forte no tabuleiro político


 Walter Santos analisa efeitos da hipótese do PT lançar candidatura na Capital
 
Para comentarista, hipótese de Luiz Couto mexe forte no tabuleiro político
 
"Luiz Couto é, ao longo dos tempos, quem melhor personaliza a figura ética no exercício da atividade politico – partidária a partir do PT sem envolvimento nenhum, nunca mesmo, de qualquer ilicitude, além de ser bem avaliado pelos movimentos populares por sua conduta de defesa intransigente em favor desses segmentos. 


Todos estes fatores lhe credenciam e lhe blindam contra qualquer ataque no componente ético do parlamentar, inclusive na hipótese de ser candidato", avalia o analista político do WSCOM e blogueiro Walter Santos conjecturando sobre os novos movimentos do PT para lançar candidatura própria em João Pessoa.

Eis a análise de Walter Santos:


Afinal, o PT vai mesmo lançar candidato?

Há dias que o Partido dos Trabalhadores rumina, estuda e projeta a possibilidade concreta de ter candidato próprio a prefeito de João Pessoa, mesmo com a perda de consubstancia eleitoral com a saída do prefeito Luciano Cartaxo e os desgastes normais em torno da imagem partidária – tudo em face da Operação “Lava Jato”.

A tese de candidatura própria é elemento importante para compreender-se o futuro da sucessão de 2016 porque dependendo de quem seja o candidato, sobretudo se esta missão recair sobre o deputado federal Luiz Couto, as chances de vitória não são grandes, mas uma candidatura desse porte alteraria fortemente a conjuntura da disputa.

Luiz Couto é, ao longo dos tempos, quem melhor personaliza a figura ética no exercício da atividade politico – partidária sem envolvimento nenhum, nunca mesmo, de qualquer ilicitude, além de ser bem avaliado pelos movimentos populares por sua conduta de defesa intransigente em favor desses segmentos. Todos estes fatores lhe credenciam e lhe blindam contra qualquer ataque no componente ético do parlamentar, inclusive na hipótese de ser candidato.

Mesmo sabendo da hipótese pequena disto acontecer, o PT age destemido sem se importar com a cara feia de setores da Classe Média para cima que se contorcem diante do partido de ojeriza intolerante e inaceitável, apesar das liberdades de manifestação.

O fato é que o PT resolveu sair das “cordas” com o “soco no fígado dado pelo prefeito Luciano ao deixar a legenda” e passa a construir uma condição menos fragilizada ou, como se queira, de recomposição com unidade nunca visto internamente do partido recomeçando tudo outra vez.

Em síntese, em havendo candidatura própria o PT passa a ser parte fundamental nos destinos da sucessão, especialmente no segundo turno – condição esta que inevitavelmente acontecerá. Faz bem lembrar que a legenda dispõe do maior tempo para o horário eleitoral e, numa perspectiva de vigência da Reforma Política sem financiamento de campanha, o petismo passa a ter musculatura estratégica porque já convive na Capital com dieta financeira forçada.

FUBA NA PARADA

Antes da reunião de ontem, soubemos que na noite anterior houve uma demorada reunião na casa do vereador Fuba, no Bessa, reunindo muita gente de influência no PT.

Foi tempo de muita avaliação e de entendimento da necessidade de reforçar o mandato do vereador, sobretudo depois da saída de Bira e Benilton Lucena.

Da Redação
WSCOM Online

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