Minha Casa Minha Vida Belo Monte
Enquanto, segundo alguns, os prédios do MCMV vão rachando podemos imaginar a quem pode encantar uma visão de urbanismo e habitação popular como a que segue?
As bandeirinhas do Volpi continham mais promessas, variação, cor, diversidade e tremulavam na imaginação, entre a festa e uma geometria que abriam espaço de liberdade com uma simetria que se quebrava na nuance. O social, o público, o cultural vão ter de sofrer para que a vida tremule.
Arrancados do território terão o seu lugar na fábrica da anti-cidade.
A alegria de ter o seu lugar não impede que a arquitetura e o urbanismo ofereçam mais. A favela e a arquitetura brasileira já ofereçam muitos caminhos que o Ministério das Cidades não foi capaz de usar.
Nossas cidades sem água, nossa juventude criminalizada, nossa construção do hábitat popular repete os piores erros do passado, sem contar os modos de construção, gastos e usos precisamos repensar os sentidos, as formas e as técnicas que suspendem o esforço de projetar com qualidade, funcionalidade e beleza e adequação sócio-espacial para a interação e as relações de mobilidade, produção e bem-estar.. Coloquem essa imagem e perguntem em que lugar do planeta está situada essa obra?
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