Mesmo com trabalho de instituições em CG crianças voltam para as ruas
Os dados são preocupantes. As 2ª e 3ª Promotorias da Criança e do Adolescente de Campina Grande realizaram ontem (18) uma audiência para discutir a situação das instituições de acolhimento do município, principalmente a questão emergencial de usuários de drogas.
A reunião aconteceu no Ministério Público. Durante a audiência, ficou decidido que, para a internação com o intuito de desintoxicação de menores de 18 anos de idade, usuários ou dependentes químicos, o primeiro encaminhamento deve ser feito para a emergência do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC).
Dados Secretaria Municipal de Assistência Social, através do Programa Ruanda, revelou uma triste realidade na cidade. Cerca de 78,84% das crianças retiradas das ruas da cidade pelos programas da prefeitura acabam voltando a serem exploradas nas ruas. Segundo os dados, das 104 crianças atendidas pelo programa Ruanda que tem cujo objetivo tirar esses meninos e meninas da exploração e do aliciamento 82 reincidiram ao local de antes e cometendo a mesma prática, seja pedindo esmolas, praticando delitos ou usando drogas.
Conforme os dados obtidos através do programa, que é realizado pela Gerência da Criança e do Adolescente, da Diretoria de Proteção Especial, dos reincidentes, 60 são meninos e 22, são meninas. A maioria é de crianças e adolescentes entre os 12 anos e 17 anos de idade. Foram 47 crianças nessa idade, sendo que 38 apenas do sexo masculino.
PB Agora
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