O levantamento também deixa clara a urgência nas obras de prevenção e de retirada das populações das áreas de risco, além da necessidade de se impor rigor na fiscalização urbana.
É importantíssimo evitar a ocupação legal ou ilegal dessas áreas, principalmente nas encostas de morros e nas áreas de expansão de rios e lagoas.
Segundo a pesquisa, outros 10% dos municípios estão elaborando esses planos de redução de riscos. A pesquisadora Vânia Pacheco, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS) do IBGE, diz que, apesar de a taxa de cidades com plano de redução de riscos ser pequena, os números não são só negativos.
“Nem todo município brasileiro - assinala a coordenadora - precisa realmente de um plano municipal de redução de risco. Seria bom que todos tivessem, mas já é um movimento bem positivo, levando em consideração que foi só esse ano também, em agosto, que o governo federal lançou o Plano Municipal de Riscos.”
De fato, o papel de fiscalização e orientação do governo federal é fundamental para, em parceria com Estados e municípios, dotar as cidades não apenas de planos e órgãos de execução, mas de recursos para as obras e remoções necessárias.
Blog do Dirceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário