O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, participa hoje (13), na sede do Conselho Federal da entidade, de homenagem aos advogados de presos e perseguidos políticos na ditadura militar (1964-1985). O ato, que começará a partir das 18h, é intitulado 'Memória à advocacia da resistência política' e representa uma contribuição da entidade ao resgate da história brasileira desse período.
Durante a cerimônia, Damous prestará homenagem a Modesto da Silveira, considerado por vários juristas como o advogado que mais defendeu perseguidos durante a ditadura.
Nos tribunais, o homenageado pregou a anistia ampla, geral e irrestrita aos perseguidos políticos. Já no declínio da ditadura, foi o candidato mais votado para deputadofederal do Rio de Janeiro. No Parlamento, ampliou sua luta pelos direitos humanos.
Antônio Modesto da Silveira nasceu em 1927, no município de Itabirito, em Minas Gerais. Filho de lavradores sem-terra, desde criança teve de ganhar a vida como lavrador e ajudante de carro de bois. Aos 9 anos, era operário de pedreira, voltando, por vezes, à lavoura. Foi engraxate, lenhador e guia do cego Benedito Fonseca, que terminou por guiar seu pequeno guia, ajudando-o a entrar na escola.
Modesto da Silveira foi também da Marinha Mercante, professor, tradutor e jornalista. Ao se formar em Direito, quase à época do golpe de 64, dedicou-se à defesa dos presos e perseguidos políticos. Perseguido por causa da sua atuação corajosa, ele e suas filhas menores sofreram todo tipo de ameaça. Foi sequestrado por agentes do DOI-CODI da rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro.
Recentemente, a presidente Dilma Roussef indicou o nome de Modesto da Silveira para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Antônio Modesto da Silveira nasceu em 1927, no município de Itabirito, em Minas Gerais. Filho de lavradores sem-terra, desde criança teve de ganhar a vida como lavrador e ajudante de carro de bois. Aos 9 anos, era operário de pedreira, voltando, por vezes, à lavoura. Foi engraxate, lenhador e guia do cego Benedito Fonseca, que terminou por guiar seu pequeno guia, ajudando-o a entrar na escola.
Modesto da Silveira foi também da Marinha Mercante, professor, tradutor e jornalista. Ao se formar em Direito, quase à época do golpe de 64, dedicou-se à defesa dos presos e perseguidos políticos. Perseguido por causa da sua atuação corajosa, ele e suas filhas menores sofreram todo tipo de ameaça. Foi sequestrado por agentes do DOI-CODI da rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro.
Recentemente, a presidente Dilma Roussef indicou o nome de Modesto da Silveira para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
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