quarta-feira, 20 de junho de 2012
Esculacho à Torturador se populariza
Juventude esculacha ex-torturador Dulene Aleixo Garcez dos Reis
Nesta terça-feira (19), a Articulação Nacional pela Memória, Verdade e Justiça junto à movimentos estudantis e à Via Campesina, presentes na Cúpula dos Povos, realizam mais um esculacho na casa do ex-torturador da ditadura militar Dulene Aleixo Garcez dos Reis. A marcha saiu às nove horas da manhã da Urca e foi até a casa do ex-torturador, na Zonal Sul do Rio de Janeiro, onde vive confortavelmente.
Levante Popular da Juventude
Os manifestantes exigem a localização dos desaparecidos políticos e que os torturadores sejam julgados e punidos.
Nesta terça-feira (19), a Articulação Nacional pela Memória, Verdade e Justiça junto à movimentos estudantis e à Via Campesina, presentes na Cúpula dos Povos, realizam mais um esculacho na casa do ex-torturador da ditadura militar Dulene Aleixo Garcez dos Reis. A marcha saiu às nove horas da manhã da Urca e foi até a casa do ex-torturador, na Zonal Sul do Rio de Janeiro, onde vive confortavelmente.
Dulene foi capitão da Infantaria do Exército em 1970 e no ano seguinte serviu no Batalhão de Infantaria Blindada de Barra Mansa. No dia 17 de janeiro de 1970, Dulene participou da tortura ao jornalista e secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, Mario Alves.
Mario Alves foi morto dentro do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, endereço onde funcionava o DOI-Codi. Segundo a revista Carta Capital de março de 2008, Mário Alves foi submetido a uma sessão de torturas que terminou com sua morte. Alves foi torturado por um cassetete de madeira com estrias de ferro, o que causou hemorragia interna, perfuração dos intestinos e morte do jornalista.
Já Dulene vive atualmente num confortável apartamento na região nobre de Botafogo na Zonal Sul do Rio de Janeiro, na Rua Lauro Miller, 96.
A ação conhecida como esculacho visa denunciar ex-agentes que participaram direta ou indiretamente da ditadura militar brasileira e demonstrar que continuam levando suas vidas normalmente, sem que tenham passado por algum processo de julgamento sobre seus atos.
Com informações do Levante Popular da Juventude
Vermelho
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