domingo, 20 de dezembro de 2015
O Verdadeiro Manipulador
Milton Temer
Constantino, Olavo Carvalho, Lobão, Guilherme Fiuza são patéticos. Não me incomodam porque só são levados a sério por quem se pretenda militante do senso comum imbecilizado.
Me assusta, sim, pelo espaço que tem a despeito da arrogância falastrona que o torna péssimo mediador, William Waack. Não só pela distorção analítica de fatos a serem narrados no telejornal que apresenta diariamente, mas, principalmente, por esse cretino Painel que apresenta na GloboNews, com reprodução simultânea na CBN.
Se lembramos um único dia em que o programa foi apresentado por Renata Le Prete, onde um debate de posições diversas, em altíssimo nível, foi apresentado, podemos ter o nível de canalhice das rotineiras "mesas" que o desonesto jornalista impõe ao telespectador (não a mim, que vejo a abertura e pulo fora).
Seus cúmplices de programa são sempre sofisticados acadêmicos saídos das mais reacionárias fundações privadas, ou "consultores" que nos tentam convencer sobre o único caminho possível para o modelo macroeconômico que o governo deve seguir. E em número e espectro que pouco variam, para se constituírem em bobos da corte confiáveis do apresentador. Ou seja, exatamente aquele que seus financiadores têm como instrumento de acumulação permanente, e predatória, de capital especulativo.
Não discutem economia, como lembrou Cesar Benjamin, na mesa de Renata Le Prete. Discutem negócios. Discutem qual a melhor forma de destruir conquistas sociais como forma de dar maior "competitividade" às manobras dos maganos a quem se vendem de forma sabuja, e bem paga.
Vendo e ouvindo o que Waack formula, para que seus papagaios aprofundem, é que se constata a necessidade urgente de regulamentar a mídia que opera como concessão de serviço público.
O que a GloboNews da linha AliKamel produz é crime contra o capítulo da Constituição Federal que trata do tema. E só idiotas podem imaginar que quebrar o monopólio do pensamento único, pró-Estado Mínimo e Economia desregulamentada, ali praticado é uma forma de censura.
Porque, na verdade, tal monopólio é exatamente a marca de uma nova forma de autoritarismo. A que substitui os tanques na rua, pela lavagem cerebral como forma de dominação
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