Catão e Artur: em Impedimento |
Aparentemente, estar distante da geopolítica (física) da Paraiba pode traduzir fragilidade circunstancial no exame dos fatos mais fortes do Estado, entretanto, por incrível que pareça essa “distância” acaba por favorecer a uma análise menos influenciada da narrativa e conceitos da aldeia.
O preâmbulo cai como uma luva no affair recente quando o Tribunal de Contas do Estado admitiu publicamente que repassou ao Tribunal Regional Eleitoral informações erradas sobre matéria eleitoral importante tratando de ação de impugnação do governador Ricardo Coutinho.
A exposição pelo advogado Fábio Brito, neste caso representando a Coligação de RC, atestando o erro com o reconhecimento subsequente do presidente da Corte, Artur Cunha Lima, pode e tem sido encarado como fato não intencional – o que em tese deve ser aplicado ao conselheiro Fernando Catão, autor do envio, entretanto, o fato dele ser parente próximo do senador Cássio Cunha Lima produz muitas ilações de toda a natureza, em especial política.
EFEITOS CONTEXTUAIS
Mesmo considerando a ponderação e postura equilibrada de dar vasão aos desdobramentos do reconhecimento do erro pelo presidente Artur Cunha Lima ficou evidente que, pelas razões parentescas, bem caberia ao ilustre conselheiro Fernando Catão e até mesmo o presidente, se abstrairem de votar matéria ligada ao governador Ricardo porque, apesar de todos os fatores e reconhecimentos sobre a competência dos dois conselheiros, a realidade familiar em tese os tiro da legitimidade ética sabendo-se da crise e do enfrentamento do senador Cássio com RC.
Eles podem até dizer que não, mas entre diversos segmentos da sociedade esta é a conceituação em voga.
Wscom
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