O desembargador Marcos Cavalcanti assumiu
na manhã de hoje, em caráter interino, o governo do Estado. A
transmissão do cargo foi feita pelo governador em exercício, Adriano
Galdino no Palácio da Redenção.
Depois de empossado, Marcos conversou
com a imprensa, disse que há um canteiro de obras em todo Estado e
revelou que vai inspecioná-las, além de visitar sua cidade natal,
Mamanguape. "Lá, há a obra da Escola Técnica e sou fã da Educação, e
também a do Hospital de Trauma".
Além disso, ele tratou do déficit de serventuários da Justiça e
disse não haver estimativas sobre a necessidade de funcionários do Poder
Judiciário. "Não temos ainda um levantamento porque a lei ainda está em
discussão. Depois disso, vamos fazer uma estimativa de acordo com o
número de servidores nos cartórios. Cada cartório do interior deve ter
quatro técnicos e um analista".
Ao se aprofundar sobre a polêmica da contratação de servidores sem
concurso, o desembargador comentou as críticas de entidades
representativas dos servidores da Justiça Estadual: "É um direito da
democracia que os sindicatos sejam contra o projeto. Mas, não vejo
motivo. Os sindicatos deveriam estar a favor porque quero contratar mais
funcionários para trabalhar. O temporário não vota na eleição sindical e
nem faz greve, além de não contribuir para a entidade. Pode ser por
isso que há resistência. Mas, eu pretendo abrir o concurso para servidor
no ano que vem. Estou fazendo um concurso para tabeliães e outro para
juiz. O tribunal não comporta três concursos por causa dos investimentos
que são necessários", disse Cavalcanti, acrescentando que o custo de um
servidor temporário é bem mais barato que o efetivo. "É o vencimento
básico do menor salário do Poder Judiciário. Isso gira em torno de R$
2,5 a R$ 3 mil", arrematou.
Parlamento PB
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